Polícia
Corpo de alagoana desaparecida há 8 anos é localizado em Minas Gerais

A espera angustiante de uma família sobre a localização da alagoana Mary Valdilene dos Santos Soares, desaparecida em 2014, chegou ao fim esta semana. Os restos mortais da mulher foram identificados pela Polícia Cientifica de Alagoas, após a inserção dos perfis genéticos do filho e da mãe dela no Banco Nacional de Perfis Genéticos, em consonância com a política nacional de buscas de pessoas desaparecidas.
A informação foi confirmada pela perita odontolegista Claudia Ferreira, chefe do núcleo de Identificação Humana, do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima e pela perita criminal Marina Mazanek, administradora do Banco de Perfis Genéticos, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas. A identificação está sendo divulgada após a conclusão dos laudos e a comunicação oficial à família da pessoa desaparecida.
Segundo o filho da vítima, que prefere não se identificar, a mulher foi para o estado de Minas Gerais a procura de uma oportunidade emprego no final de 2012. Ele explicou que inicialmente ela sempre mantinha contato com ele e a avó materna, falando sobre o trabalho e a nova vida.
No dia 17 de agosto de 2014, ela fez o último contanto com os familiares e disse que estava indo morar em outro município com um tal de Ronaldo, um mineiro que era caminheiro e companheiro dela na época, mas que a família não chegou a conhecer. Depois dessa ligação, ela ainda chegou a informar que estava indo para uma segunda cidade, mas nunca mais entrou contato com o filho e a mãe.
O filho ainda explicou que, na época, chegou a ligar várias vezes para número do celular dela, mas sempre dava desligado. O tempo foi passando e a família continuava sem nenhuma informação, aumentando a aflição, tristeza e ansiedade da família para obter informações sobre o paradeiro de Mary Valdilene.
Foi quando em julho do ano passado, o filho assistiu uma matéria na televisão sobre a campanha Desaparecidos e ligou para o IML de Maceió que passou todas as informações sobre como funcionava o projeto. Ele então foi até a unidade de medicina legal, onde foram coletados dados pessoais e o material genético dele.
“Um tempo depois eles me retornaram com uma resposta dizendo que meu DNA tinha batido com um possível corpo encontrado em Minas Gerais, mas eles precisariam fazer uma nova coleta de DNA de outro parente de primeiro grau para confirmar se realmente era o corpo da minha mãe. Eles foram até a minha casa e coletaram o DNA da minha avó, e depois de 15 dias tivemos a confirmação que realmente era o corpo dela. Aquele dia, para mim e a minha avó, não foi uma noite boa, mas foi um alívio saber o que realmente aconteceu”, afirmou o filho.
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