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Ao menos um morto e 26 feridos em ataque noturno da Rússia em Kiev

Pelo menos 26 pessoas ficaram feridas e uma morreu em um ataque noturno de drones em Kiev, capital da Ucrânia. Os bombardeios danificaram a infraestrutura ferroviária e incendiaram prédios e carros por toda a cidade, além de terem atingido a embaixada da Polônia.
Esse foi o ápice dos últimos ataques que a Rússia tem realizado contra Kiev, na qual se intensificaram nas últimas semanas. Entre eles estão alguns dos mais mortais na cidade ao longo da guerra.
Doze dos feridos foram levados ao hospital e dois foram tratados no local, informou o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, em uma publicação no Telegram.
Danos foram registrados em seis dos 10 distritos de Kiev, em ambas as margens do rio Dnipro, que corta a cidade ao meio, e destroços de drones que caíram incendiaram uma unidade médica no arborizado distrito de Holosiivskyi, disse Klitschko.
Ao todo foram utilizados mais de 550 drones e 11 mísseis balísticos, sendo o maior ataque aéreo desde o início da guerra.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, os alvos foram alvos militares em Kiev. A pasta disse que armas de longo alcance e alta precisão foram usadas junto com mísseis hipersônicos e drones, acrescentando que 'todos os objetos designados foram atingidos'.
Moradores locais ainda destacam que houve disparos de armas de fogo no momento em que a defesa ucraniana tentava derrubar os drones. Vídeos divulgados pela mídia local mostraram moradores se deitando em estações de metrô, com medo de novos ataques.
A maior transportadora da Ucrânia, a ferrovia estatal Ukrzaliznytsia, afirmou que os ataques danificaram a infraestrutura ferroviária da cidade. Trens de passageiros precisaram ser desviados.
Trump diz que está decepcionado com Putin
Os ataques ocorreram logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que teve um telefonema com o presidente russo, Vladimir Putin, mas que não houve progresso para acabar com a guerra.
'Fiquei muito decepcionado com a conversa que tive hoje com o presidente Putin. Não acho que ele esteja pensando em parar'.
Do outro lado, Moscou afirma que o país seguirá pressionando para resolver as 'causas raiz' do conflito.
Trump e Zelensky conversam
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, conversou nesta sexta-feira (4) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para falar sobre o fornecimento de armas na guerra contra a Rússia. O assessor presidencial ucraniano, Andri Yermak, afirmou que a conversa foi 'muito importante e muito significativa'.
Uma decisão tomada por Washington no início desta semana de suspender alguns envios de armas essenciais para a Ucrânia provocou alertas de Kiev de que a medida enfraqueceria sua capacidade de defesa contra ataques aéreos, que estão cada vez mais intensos e avanços no campo de batalha.
A ligação durou 40 minutos e teve debate sobre a situação do conflito atual entre Rússia e Ucrânia.
'Hoje, discutimos a situação atual, incluindo os ataques aéreos russos e os desenvolvimentos mais amplos na linha de frente. O Presidente Trump está muito bem informado e agradeço a sua atenção à Ucrânia. Conversamos sobre oportunidades em defesa aérea e concordamos que trabalharemos juntos para fortalecer a proteção dos nossos céus. Também concordamos com uma reunião entre as nossas equipes.
Tivemos uma conversa detalhada sobre as capacidades da indústria de defesa e a produção conjunta. Estamos prontos para projetos diretos com os Estados Unidos e acreditamos que isso é extremamente importante para a segurança, especialmente no que diz respeito a drones e tecnologias relacionadas', escreveu Zelensky no X.
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