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China propõe sediar cúpula sobre Ucrânia com Putin e Trump, mas sem Zelensky

A China se ofereceu para sediar uma cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, com o objetivo de avançar nas negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, informou o Wall Street Journal nesta quinta-feira, 13, citando fontes familiarizadas com o assunto.
De acordo com o jornal americano, autoridades chinesas discutiram a proposta com a equipe de Trump por meio de intermediários nas últimas semanas. A oferta “facilitaria os esforços de manutenção da paz após uma possível trégua”, mas não envolveria o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reportou o WSJ.
A proposta da China vem um dia após Trump conversar por telefone com os líderes russo e ucraniano (nesta mesma ordem, que não é mera coincidência), alegando que ambos demonstraram interesse em buscar a paz.
“A China está feliz em ver a Rússia e os Estados Unidos fortalecerem a comunicação sobre uma série de questões internacionais”, disse Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês. “A Rússia e os Estados Unidos são dois países muito influentes.”
O ministério também reforçou o apoio de Pequim a “todos os esforços propícios a uma resolução pacífica da crise” e se comprometeu a continuar desempenhando “um papel construtivo na promoção de uma solução política” para a guerra na Ucrânia.
O jornal acrescentou, no entanto, que uma autoridade da Casa Branca descartou a proposta da China, classificando-a como “totalmente inviável”.
Pequim vive sob pressão do Ocidente para usar sua influência sobre a Moscou na busca por uma solução diplomática para o conflito. O país asiático, no entanto, insiste que não é parte da crise e tenta se posicionar como um ator neutro no conflito.
A proposta das autoridades chinesas ocorre às vésperas dos três anos do conflito, em 24 de fevereiro. Atualmente, Moscou ocupa cerca de 20% do território ucraniano, que exige que Kiev ceda, além de se tornar permanentemente neutra em qualquer acordo de paz (leia-se: desista da adesão à Otan). Já a Ucrânia insiste na retirada total das forças russas de seu território capturado e na obtenção de garantias de segurança, incluindo uma eventual entrada na aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos, para evitar futuros ataques de Moscou.
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