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Violão tocado por John Lennon é vendido por R$ 14,5 milhões

Bala da arma que matou o ex-Beatle também foi à leilão

Por Diário do Nordeste 31/05/2024 16h24
Violão tocado por John Lennon é vendido por R$ 14,5 milhões
Conhecido pelo legado dos Beatles, além de sua carreira solo e seu ativismo, John Lennon é um dos músicos mais influentes da história - Foto: Reprodução/Redes sociais

Um dos violões utilizados por John Lennon (1940–1980) foi leiloado nesta quarta-feira (29) por US$ 2,85 milhões (cerca de R$ 14,5 milhões na cotação atual) pela casa de leilões Julien's Auctions. O modelo, um Hootenanny de 12 cordas fabricado na Alemanha, foi utilizado pelo ex-membro dos Beatles na gravação do álbum e do filme Help! (1965), estrelado pela banda.

Por meio de um comunicado, o CEO da casa de leilões, David Goodman, disse estar "emocionado e honrado" pelo fato de a Julien's Auctions ter batido "um novo recorde mundial com a venda do violão perdido de John Lennon". As informações são do portal Metrópoles.

“Não é apenas um pedaço da história da música, mas um símbolo do legado duradouro de John Lennon. A venda sem precedentes é um testemunho do apelo atemporal e da reverência pela música dos Beatles e de John Lennon”, finaliza Goodman.

O instrumento se tornou o mais caro da história dos Beatles após ser vendida, ultrapassando inclusive o violão Gibson J160E, também tocado por Lennon e arrematado por US$ 2,4 milhões.

Durante anos, o violão arrematado nesta quarta-feira ficou desaparecido, foi recuperado em um sótão no Reino Unido sem o estojo. Os cuidados do instrumento musical, antes do sumiço, estavam a cargo do cantor Gordon Walter, antigo membro da dupla Peter e Gordon.


BALA DE ARMA QUE MATOU JOHN LENNON TAMBÉM FOI LEILOADA

Uma das balas que ficaram na arma utilizada por Mark Chapman para matar John Lennon foi a leilão. De acordo com a BBC, o artefato foi vendido em fevereiro na Inglaterra. Antes, o objeto pertencia ao policial britânico Brian Taylor, e foi leiloado por decisão da família após a morte dele.

Enquanto vivo, o agente de segurança foi autorizado a disparar o revólver, disparado quatro vezes contra John Lennon em novembro de 1980, durante uma visita ao Departamento de Polícia de Nova York.

“Muito raramente você consegue algo tão incomum e único, é difícil saber quanto vale e se há mercado para isso ou não. É uma peça realmente interessante da memória dos Beatles que provavelmente não pode ser replicada”, aponta Fred Wyrley-Birch, diretor da casa de leilões.