Mundo
Após morte de Elizabeth II, mais de 800 marcas perderão selo real
Além de toda a comoção mundial, a morte da rainha Elizabeth II ocasiona uma drástica mudança para diversas empresas e indivíduos ao redor do globo. Aproximadamente 875 marcas deixarão de usar o brasão da coroa britânica em seus rótulos, atributo que é conquistado quando comprovam que seus produtos ou serviços são usufruídos pela realeza por pelos menos cinco anos dos últimos sete. Entre as marcas, estão empresas conhecidas como Heinz, Nestlé, Schweppes e a pimenta Tabasco, assim como multinacionais como a Unilever e a Procter & Gamble(P&G).
Direito de uso
Para usar os símbolos reais, as empresas têm que obter o “Royal Warrants”, documento que é aprovado pelo monarca vigente e agora foi anulado com a morte da rainha. De acordo com a Royal Warrant Holders Association, as companhias podem usar os elementos da monarquia por até dois anos, desde que não haja mudanças drásticas na empresa em questão. “A Casa Real revisará as concessões de mandados após uma mudança de soberano reinante”, explica.
No reinado de Elizabeth II, as armas da coroa eram representadas pelo leão da Inglaterra, o unicórnio da Escócia e um escudo dividido em quatro quartos, acompanhado pelas palavras “por compromisso para Sua Majestade, a Rainha”. Com a ascensão do novo rei, Charles III, filho da rainha Elizabeth, a monarquia britânica terá novos símbolos, que ainda devem ser definidos. O rei poderá conceder ou não o uso do novo símbolo às antigas e novas empresas.
“Anualmente, entre 20 e 40 empresas perdem o direto do uso do brasão e o mesmo número de novas companhias ganha”, esclarece a organização Royal Warrant Holders Association.
Exclusividade britânica
Produtos com o brasão real são comercializados apenas no mercado inglês, de modo que, mesmo que existam em outros países, com as mesmas especificações, os anúncios e as embalagens não trarão o símbolo real.
Conheça alguns produtos que receberam a honraria da Rainha Elizabeth II e entraram no mix queridinho da monarca.
Funeral de 12 dias
A rainha Elizabeth II morreu em 8 de setembro, no Castelo de Balmoral, na Escócia. O caixão da monarca passou quatro dias no país antes de seguir para a Inglaterra. Em Londres, o caixão permaneceu cinco dias exposto no Westminster Hall, para visitação pública.
Ingleses anônimos e famosos passaram até 14 horas em pé para prestar homenagem final à monarca que permaneceu 70 anos como chefe de Estado do Reino Unido. As filas chegaram a ter 8 km de extensão.
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