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Guaidó deixa o Brasil e visita Paraguai e Argentina em busca de apoio
Autoproclamado presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó se encontrou com o presidente paraguaio Mario Abdo, um dos primeiros a romper com o regime de Maduro.

O principal opositor do presidente venezuelano Nicolás Maduro, Juan Guaidó, visitou mais dois países sul-americanos depois de deixar o Brasil.
O apoio que levou do Brasil, onde foi tratado como chefe de estado, deixou Juan Guaidó satisfeito.
"Senti que há respaldo para a democracia, liberdade e reconstrução da Venezuela", afirmou Guaidó.
No aeroporto de Brasília, Guaidó foi aplaudido.
Ele foi em voo comercial para o Paraguai. E se encontrou com o presidente Mario Abdo, um dos primeiros a romper relações com o regime de Nicolás Maduro e reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Nesta sexta-feira (1), Abdo afirmou que não há consequência ruim quando a causa é justa, como a da Venezuela.
Guaidó disse que a cooperação internacional é determinante para volta da democracia na Venezuela. E comemorou a deserção que, segundo ele, já chega a 600 militares.
Outra parada de Guaidó foi em Buenos Aires. Pouco antes, em discurso no Congresso, o presidente argentino Mauricio Macri disse que a profunda crise na Venezuela só se resolverá com democracia.
O giro de Guaidó pelos países da América do Sul continua. Ele aceitou o convite do presidente Lenín Moreno, do Equador. O encontro está marcado para amanhã. Guaidó já avisou que vai voltar para a Venezuela. Por outro lado, Maduro também avisou: assim que Guaidó entrar na Venezuela, será preso.
O grupo de Lima, que reúne 14 países da região, condenou, de antemão, a ameaça. Essa análise foi feita nesta sexta-feira (1) numa reunião do vice brasileiro Hamilton Mourão com o ministro das Relações Exteriores.
“Esperamos que não aconteça. Seria realmente um absurdo. E teríamos que ver no momento qual seria a reação nossa. Coordenaríamos novamente com o grupo de Lima, como temos feito. Espero que não cheguemos lá, teríamos que ver. Nesse momento, seria um absurdo completo”, disse o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.
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