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EUA não se compromete a reunir crianças menores de cinco anos

Advogada do Departamento de Justiça, Sarah Fabian, disse que governo não tem como saber o paradeiro de todos os pais das crianças

Por R7 06/07/2018 20h56
EUA não se compromete a reunir crianças menores de cinco anos
Reprodução - Foto: Assessoria
O governo dos Estados Unidos afirmou à Justiça Federal que não irá se comprometer em reunir todas as crianças com menos de 5 anos até o dia 10 de julho. Este era o prazo final estipulado pela decisão proferida no dia 26 de junho pelo juiz Dana Sabraw, na corte de San Diego. Segundo dados do governo, existem pelo menos 100 crianças nessa faixa etária que deveriam ser devolvidas ao convívio dos pais. Parte desses pais foram presos pela ICE, a agência anti-imigração dos Estados Unidos, e depois soltos. O governo argumentou que não tem controle sobre a localização deles para reuni-los com os filhos. A advogada do Departamento de Justiça, Sarah Fabian disse que metade dos pais serão reunidos com seus filhos até o dia 10 de julho, prazo final dado pelo juiz. Pelo menos 20% das crianças com até 5 anos têm pais que ainda estão presos. Governo cumpriu ordem de comunicação Nesta sexta-feira (6), vencia o prazo estipulado pelo juiz para que todas as crianças estivessem em contato com seus pais. Os representantes do governo disseram "acreditar" que essa ordem foi cumprida. Segundo Fabian, o "governo dedicou recursos significativos" para que a ordem fossem cumprida. 19 pais já foram deportados O governo confirmou ainda que 19 pais com filhos menores de 5 anos já foram deportados sem suas crianças. De acordo com o Departamento de Justiça, 16 crianças ainda não tiveram os pais identificados. Por outro lado, ao menos 83 crianças dessa idade já tiveram seus pais identificados — são 86. Dentre os pais, 46 ainda estão presos, 19 foram deportados outros 19 estão livres. Dois pais foram considerados inaptos a receber as crianças porque têm "um histórico criminal con condenações relacionadas à crueldade infantil, sequestro ou estupro, oque os tornaria impróprios ou perigosos", segundo Fabian.