Mundo
Legista analisa morte de estudante libertado pela Coreia do Norte
Otto Warmbier morreu na segunda-feira, poucos dias depois de o governo norte-coreano mandá-lo para casa em estado de coma

Os resultados preliminares da autópsia de um aluno da Universidade da Virgínia que foi mantido como prisioneiro na Coreia do Norte durante 17 meses serão divulgados nesta terça-feira ou na quarta, informou o escritório do legista de Ohio encarregado do exame.
Otto Warmbier morreu aos 22 anos de idade em um hospital de Cincinnati na segunda-feira, poucos dias depois de o governo norte-coreano mandá-lo para casa em estado de coma e com dano cerebral grave, de acordo com dois médicos que o trataram.
Seu corpo foi transferido para o escritório do legista do condado de Hamilton mais tarde no mesmo dia, disse Don Jasper, o principal investigador do caso, nesta terça-feira.
O legista, Lakshmi Kode Sammarco, deve divulgar os resultados iniciais de seu exame ainda nesta terça-feira ou na quarta-feira, segundo Jasper.
Warmbier, um nativo de Ohio, foi preso na Coreia do Norte em janeiro de 2016 durante uma visita de turismo.
Ele foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados por tentar roubar um objeto com um slogan de propaganda de seu hotel em Pyongyang, de acordo com a mídia norte-coreana.
Sua família não informou a causa da morte, mas disse em um comunicado na segunda-feira que, devido ao “tratamento horrível e torturante” que Warmbier sofreu sob custódia, “nenhum outro desfecho era possível”.
Parentes disseram que enviados dos Estados Unidos lhes disseram que autoridades norte-coreanas alegaram que Warmbier contraiu botulismo após o julgamento e entrou em coma depois de ingerir um sonífero.
Fred Warmbier, o pai do estudante, disse não acreditar nesse relato.
A Coreia do Norte disse ter libertado Warmbier na semana passada “por razões humanitárias”.
As tensões entre os EUA e Pyongyang se intensificaram devido às dezenas de lançamentos de mísseis e dois testes de bomba nuclear realizados pelos norte-coreanos desde o ano passado em desafio a resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O regime prometeu desenvolver um míssil balístico intercontinental capaz de portar uma ogiva nuclear e atingir o território continental dos EUA.
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