Mundo
Após ataque, Donald Trump pede que divisões políticas sejam evitadas
Presidente cancelou agenda desta quarta por conta do ataque ocorrido na cidade de Alexandria
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu união política após o ataque que deixou hoje (14) pelo menos cinco feridos, entre eles o congressista republicano Steve Scalise, em Alexandria (Virgínia), perto de Washington. Foi noticiado que o suposto autor da ação tinha ideais progressistas e queria "destruir" o governante americano. A informação é da Agência EFE.
"Podemos ter as nossas diferenças, mas em tempos como este é bom lembrar que todos os que servem no nosso Capitólio [sede do Poder Legislativo] estão ali porque amam o seu país. Somos mais fortes quando estamos unidos e quando trabalhamos lado a lado pelo bem comum", disse Trump, em pronunciamento na Casa Branca.
O presidente dos Estados Unidos cancelou sua agenda desta quarta-feira por conta do ataque ocorrido na cidade de Alexandria, na Virgínia, nas proximidades de Washington, informou a Casa Branca. Trump, que hoje completa 71 anos, disse estar "profundamente entristecido" com o ataque, que aconteceu durante um treino de beisebol de membros do Partido Republicano.
Trump foi informado esta manhã sobre a ação e falou com o presidente da Câmara de Representantes, Paul Ryan, com o líder da maioria republicana do Senado, Mitch McConnell, e com a esposa de Steve Scalise, um dos feridos, segundo a Casa Branca.
O FBI, que está investigando o caso, considera que ainda é "muito cedo" para saber se o ataque teve motivações políticas e se foi pensado para ser diretamente contra os políticos afetados.
Scalise, representante no Congresso pela Luisiana, foi atingido no quadril e está estável, segundo seu gabinete.
Identificação de suspeito
A imprensa americana noticiou que o suposto autor dos tiros foi identificado como James T. Hodgkinson, de 66 anos, segundo citou fontes policiais. Hodgkinson, morador de Belleville, no estado de Illinois, sofreu ferimentos e está sendo tratado em um hospital próximo do local do ataque.
Em seu perfil no Facebook, o suspeito acusa o presidente dos EUA, Donald Trump, de ser "um traidor" e enfatiza que "é hora de destruir Trump e companhia", além de expressar seu apoio ao senador Bernie Sanders, que disputou a candidatura presidencial democrata com Hillary Clinton em 2016. Segundo as autoridades, Hodgkinson utilizou um fuzil de assalto M4 e um revólver.
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