Mundo
Trump e premiê do Japão concordam em aumentar sanções contra Coreia do Norte
No começo do encontro, mandatário americano disse que ameaça de Pyongyang é "problema a ser resolvido"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, concordaram nesta sexta-feira (26) em ampliar as sanções contra a Coreia do Norte pelo seu persistente desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos, informou a Casa Branca em comunicado.
"O presidente Trump e o primeiro-ministro Abe concordaram que suas equipes vão cooperar para intensificar as sanções contra a Coreia do Norte, incluindo identificar e sancionar entidades que apoiam os programas nuclear e de mísseis balísticos do país", disse a Casa Branca após encontro bilateral entre os dois líderes na Sicília, onde ocorre a Cúpula do G7 .
No começo da reunião, segundo a agência EFE, Trump se referiu à ameaça nuclear norte-coreana como "um grande problema que será resolvido".
"Eles também concordaram em fortalecer ainda mais a aliança entre os Estados Unidos e o Japão, para aumentar a capacidade de cada país em deter e se defender contra ameaças da Coreia do Norte", disse o comunicado. O texto diz ainda que ambos os países, junto com a Coreia do Sul, vão trabalhar para aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, que vem adotando uma postura "insustentável".
Trump insistiu em deixar aberta a porta para uma ação militar na Coreia do Norte, ainda que tenha evidenciado que prefere uma solução diplomática com Pyongyang e expressou sua confiança na mediação do presidente chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.
A crescente ameaça nuclear e de mísseis da Coreia do Norte é vista como um grande desafio de segurança para Trump e Abe. Trump se comprometeu a impedir que o país seja capaz de atingir os Estados Unidos com um míssil nuclear, capacidade que especialistas afirmam que Pyongyang pode possuir pouco depois de 2020, afirma a agência Reuters.
No começo de maio, Trump chegou a dizer que estava disposto a se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, "sob as circunstâncias adequadas", ainda que o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, tenha dito depois que as condições para que esse encontro seja possível não existem atualmente.
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