Mundo
Presos palestinos em greve de fome há 24 dias pedem que ONU pressione Israel
Eles denunciam maus tratos e pedem melhores condições nas penitenciárias

Centenas de presos palestinos em prisões israelenses em greve de fome há 24 dias enviaram uma carta exigindo ao Conselho de Segurança da ONU que pressione Israel para que cumpra com as demandas humanitárias nos centros prisionais.
O documento foi entregue na noite de terça-feira na sede da ONU em Ramala, segundo confirmou à agência EFE Mustafá Barguti, membro do Comitê Executivo da Organização para a Liberdade da Palestina (OLP), que acrescentou que os presos estão à espera de uma reação.
"A carta é muito clara", explicou Barguti. "Os presos pedem às Nações Unidas que tenham uma postura neste assunto para exigir de Israel medidas mais humanas em suas prisões e exerça pressão sobre o governo".
Até agora, os representantes da OLP nas Nações Unidas se queixaram que Israel não respondeu às petições dos prisioneiros relativas a acabar com o uso de celas de isolamento, tortura, negligência médica, detenção administrativa, bem como acesso à educação, cuidado médico e visitas de familiares.
A representante da OLP nas Nações Unidas, Feda Abdelhady Naser, assegura que, segundo os presos, "se intensificaram os maus-tratos e o castigo coletivo nas prisões" desde que os detentos começaram seu protesto.
A greve de fome é liderada por Marwan Barguti, de 58 anos e que cumpre prisão perpétua por participar no assassinato de cinco israelitas durante a Segunda Intifada (2000-2005).
Segundo informou hoje à EFE a porta-voz do serviço de prisões, Hana Herbs, dos mais de mil presos que começaram a greve de fome em 17 de abril, 870 seguem com ela.
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