Mundo
Milhares de manifestantes protestam contra Donald Trump em Nova York
Nesta segunda é comemorado o "dia do presidente". "Não é meu presidente", gritam manifestantes
Aos gritos de "não é meu presidente" e em clima de festa, 3.000 pessoas protestavam em Nova York nesta segunda-feira (20), feriado em que os americanos comemoram o "dia do presidente".
Manifestantes de todas as idades se concentraram na Columbus Circle, em frente ao Trump International Hotel e ao lado do Central Park, para expressar sua insatisfação com o novo governo em mais uma manifestação que sacode o país desde que Trump chegou à Casa Branca, há um mês.
Assim que começou o protesto, já havia 3.000 manifestantes, segundo contagem não oficial da Polícia, que fechou várias quadras da Central Park West.
"Trump está destruindo o país. Se não fizermos algo, perderemos os Estados Unidos antes de percebermos. Por isso nos últimos quatro dias fui a quatro protestos. O que mais posso fazer? É a única maneira de tentar chegar ao Congresso", disse à AFP uma das manifestantes, Rima Strauss, psicóloga aposentada de 70 anos que vive entre Nova York e Washington DC.
Protesto contra Trump em Nova York tem slogan 'não é meu presente'. (Foto: TIMOTHY A. CLARY / AFP)
"Trump não nos escuta. Mas se as pessoas comuns protestarem nas ruas, talvez tenhamos sorte de (acontecer) uma revolução", assinalou Strauss, que também participou da Marcha das Mulheres, em 21 de janeiro, um dia após a posse de Trump.
"Somos muçulmanos, viemos pregar uma mensagem de paz e amor. Obedeço o presidente Trump, mas não tenho motivos para concordar com suas políticas", explicou outro manifestante, Qamar Khan, estudante de medicina de 26 anos que chegou aos Estados Unidos vindo do Paquistão aos sete anos e hoje é americano.
Khan se referia à ordem executiva que proibiu temporariamente a entrada no país de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana, mas que foi suspensa pela Justiça.
Em uma esquina, uma dúzia de manifestantes com bandeiras dos Estados Unidos e cartazes escritos "hispânicos por Trump" e "judeus por Trump" se enfrentaram com a multidão com músicas e gritos.
"Não a Trump! Não à KKK (Ku Klux Klan)! Não a uma América fascista!", responderam os anti-Trump enquanto uma banda tocava "Stand up for your rights", o hino de Bob Marley e Peter Tosh pelos direitos humanos.
Mais lidas
-
1Prado
Abertura oficial da 75ª Expoagro Alagoas acontece nesta sexta (24), às 19h
-
2História real!
'A Vizinha Perfeita': Como está hoje a assassina Susan Lorincz
-
3'Tremembé'
Quando série sobre o 'presídio dos famosos' estreia no Prime Video?
-
4Fenômeno global
Boots dobra audiência na Netflix após ser chamada de 'lixo' pelo governo dos Estados Unidos
-
5Aposta do Brasil no Oscar 2026
Premiado, ‘O Agente Secreto’ é aprovado com nota máxima de crítica especializada




