Interior
Piloto morto em queda de avião com 180 kg de cocaína em Coruripe tinha histórico de conexões globais
Família contesta versão e diz que ele não atuava como aviador
O australiano Timothy James Clark, de 46 anos, encontrado morto após a queda de um avião carregado com 180 kg de cocaína em Coruripe, Litoral Sul de Alagoas, tinha uma trajetória cercada de contradições e atuações em diferentes setores.
De acordo com a NDTV World, Clark foi piloto da companhia aérea Qantas, onde teria acumulado mais de 20 anos de experiência. Já o portal News 18 afirma que ele chegou a prestar serviços como contratado para a SpaceX. Em seu perfil no LinkedIn, destacava atuação em operações de jatos corporativos na Austrália, Nova Zelândia e Sudeste Asiático.
No campo dos negócios, Clark se apresentava como investidor. Relatórios de acionistas apontam que sua empresa, a Stock Assist Group, chegou a deter milhões de dólares em ações da mineradora Victory Mines, na Austrália Ocidental, além de investir na Classic Minerals.
Natural de Melbourne, Clark estudou em uma escola ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia e cursou Finanças na Universidade La Trobe, antes de se dedicar à aviação. Em 2015, trabalhou em uma companhia de pequeno porte que operava voos para King Island, na Tasmânia.
Versões contraditórias
Apesar das informações divulgadas, a família do australiano relatou ao Daily Mail que ele não exercia a profissão de piloto, afirmando que possuía apenas licença de aprendiz. Segundo os parentes, Clark atuava como investidor na Bolsa de Valores.
Os familiares afirmaram ainda que só souberam da morte dele dois dias após o acidente, quando foram procurados pelo tabloide britânico para comentar a tragédia em solo alagoano.
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