Interior
Sede de Aprender leva educação ambiental, faz coleta de água para análise e avalia estrutura de escolas durante a FPI
Equipe já visitou 15 escolas em 5 municípios, ouviu professores e técnicos e sensibilizou estudantes
A manhã dos alunos do 1° ao 5° ano da Escola Municipal de Educação Básica Maria Júlia Ferreira de Albuquerque, em Limoeiro de Anadia, foi de interação, aprendizado sobre fauna nativa, uso racional dos recursos hídricos e sensibilização ambiental.
Isso porque a unidade de ensino recebeu, na segunda-feira (25), a visita dos integrantes da equipe Sede de Aprender, da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco).
Na oportunidade, os alunos aprenderam com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e com o Instituto SOS Caatinga que não se pode ter em cativeiro aves e outras espécies nativas sem autorização dos órgãos de fiscalização, bem como a importância das aves, répteis e mamíferos para o equilíbrio dos ecossistemas. Eles também puderam ver de perto e tocar em animais que passaram pelo processo de taxidermia.
Enquanto isso, em um ambiente reservado, os professores tiveram um momento com o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA) a respeito de temas de educação ambiental, no qual foi incentivado o uso de fossa-jardim, dentre outras alternativas ambientais, como o próprio reuso da água na escola ou pela economia do recurso hídrico. O objetivo é tornar permanentes as ações sobre sensibilização ambiental na instituição com o apoio dos professores em sala de aula e, para que isso aconteça, é importante conhecer para preservar.
Paralelamente, auditores e técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TC/AL) fiscalizaram a estrutura física da escola, do reservatório de água, das salas de aula, dos banheiros, da cozinha, a existência em quantidade e qualidade de merenda e o cardápio escolar.

Todas essas ações ocorreram porque o Sede de Aprender, que nasceu fora do período da FPI e tem continuidade após a ação concentrada de fiscalização, ultrapassou o objetivo inicial de fazer coleta de água para análise da qualidade.
“Agora, também promove palestras para conscientização ambiental dos alunos, desenvolve com os professores estratégias para a fixação e continuidade das medidas em sala de aula, planeja a implantação de fossa-jardim como uma das estratégias de uso, reuso e destinação da água, por meio do trabalho com ciência, tecnologia e sustentabilidade e, por outro lado, também vistoria a infraestrutura predial como um todo”, pontuou um dos coordenadores da equipe Sede de Aprender na FPI do Rio São Francisco, Meraldo Rocha.
Nessa 14ª edição da FPI, a equipe do Sede de Aprender já esteve em 15 escolas de cinco municípios. São eles: Limoeiro de Anadia, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Feira Grande e Campo Grande.
Na Escola Municipal de Educação Básica Maria Júlia Ferreira de Albuquerque, em Limoeiro de Anadia, técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) efetuaram a coleta da água para análise em laboratório, onde serão averiguados os parâmetros físico-químicos e microbiológicos.

Como o projeto será desenvolvido de forma duradoura na escola, tão logo o laboratório libere os resultados da análise da água, eles serão informados pela coordenação geral da FPI do Rio São Francisco aos gestores municipais.
Compõem a equipe Sede de Aprender na FPI do Rio São Francisco o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Instituto SOS Caatinga, o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), o TC/AL e o Ministério Público de Alagoas (MP/AL).
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