O juiz Alberto de Almeida, titular da 5ª Vara de Arapiraca, decidiu nessa quinta-feira, 05, pela pronuncia de três policiais militares que faziam parte da guarnição responsável pela abordagem que resultou na morte do empresário Marcelo Leite em novembro de 2022. A data do julgamento ainda não foi marcada.

O magistrado analisou as fortes provas do processo penal envolvendo o homicídio do empresário arapiraquense e decidiu que três réus irão à júri popular. São eles: Jilfran Santos Batista, pelos crimes de homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima, denunciação caluniosa e fraude processual; Ariel Oliveira Santos Neto, pelos crimes de denunciação caluniosa e fraude processual; Xavier Silva de Moraes, pelo delito de fraude processual.

De acordo com os advogados da família da vítima, um dos réus, Gustavo Angelino Ventura, não foi pronunciado, pois o juiz entendeu que não havia provas suficientes. "A defesa afirma que apesar de respeitar a decisão do magistrado, irá recorrer, pois o réu mudou dolosamente a cena do crime, conduta esta prevista no Código Penal, com pena de quatro anos".

"Nos autos, o juiz Alberto de Almeida ainda explica que os crimes de fraude processual e denunciação caluniosa terão seu julgamento em conjunto ao delito de homicídio qualificado e também descartou a tese de legítima defesa alegada pelo réu Jilfran Santos Batista".

"Os advogados da família da vítima seguem confiantes para o melhor desfecho do caso, que é a condenação de todos os réus perante o Tribunal do Júri", completaram.