Interior

Trabalhadores da Educação de Capela entram em greve por tempo indeterminado

Categoria reivindica o cumprimento do reajuste do Piso Salarial Nacional de 2018

Por Redação com Tribuna Hoje 25/07/2018 09h42
Trabalhadores da Educação de Capela entram em greve por tempo indeterminado
Reprodução - Foto: Assessoria
Os trabalhadores/as de Educação do município de Capela, estarão deflagrando GREVE por tempo indeterminado, a partir da próxima quinta- feira (26). De acordo com a categoria, a data base do supracitado município é o mês de março de cada ano, e a gestão municipal representada pelo prefeito Adelmo Calheiros (MDB) até o momento não teria apresentado uma proposta  satisfatória para a categoria.  O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal) Núcleo Regional de Viçosa juntamente com os trabalhadores/as vem tentando dialogar com o gestor para que seja aplicado o percentual de reajuste pleiteado pela classe, que é 3% a partir da data base (março 2018) e mais 2% a partir de novembro de 2018 (integralizando 5%).  Os servidores destacam que no ano de 2017, o reajuste do piso nacional foi de 7,64%, e a categoria não teve nenhum percentual de aumento, já para o ano de 2018, o governo federal através da Lei 11.738/2008 (Lei do Piso) projetou um reajuste de 6,81% que deverá ser aplicado para os trabalhadores do magistério (professor Nível I) a partir de janeiro e para os demais na data base de cada município, para valorização e crescimento de acordo do com Plano de Cargo e Carreira desses profissionais.  O Sindicato afirma que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) do supracitado município teve crescimento nominal considerado, saindo de R$ 15.315.266,44 (Previsão orçamentária – port. nº 08 de 29 de novembro 2017) para aproximadamente R$ 17.800,00 (entre a previsão orçamentária de 2018 e outras receitas já creditadas na conta do ente federativo); o que representa um crescimento percentual na ordem de 16,23%. "Mesmo diante desta situação financeiramente confortável, o gestor continua resistente a não aceitar o reajuste pleiteado pelos trabalhadores/as através do Sinteal. Desta forma fica claro a falta de compromisso da gestão na valorização dos profissionais de educação, causando também prejuízo a população Capelense, principalmente a classe estudantil. O Sinteal como uma entidade representativa dos trabalhadores/as de educação, estará sempre aberto ao diálogo permanente e democrático, buscando a valorização dos seus representados, aguarda um posicionamento concreto e urgente por parte da gestão, para que possamos avançar no processo de negociação 2018", afirma o Sindicato.