Interior
Fiea e prefeitura definem ações para criar Polo de Moda em São Miguel
Presidente da Fiea, empresário José Carlos Lyra de Andrade, e o prefeito miguelense, Pedoca Jatobá, se reuniram nesta quinta-feira

A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e a Prefeitura Municipal de São Miguel dos Campos iniciaram discussões com o intuito de transformar o espaço da extinta Fábrica de Tecidos Vera Cruz, situada naquele município, em um polo industrial e comercial de moda. Com esse objetivo, o presidente da Fiea, empresário José Carlos Lyra de Andrade, e o prefeito miguelense, Pedoca Jatobá, se reuniram nesta quinta-feira, 20, para as primeiras tratativas.
A parceria deverá recuperar os galpões da antiga fábrica, que estão praticamente em ruínas, para transformá-los em espaços de atividades industrial e comercial dos segmentos de vestuário, calçados e bolsas, bijuterias e demais ramos da moda. A fábrica Vera Cruz pertenceu ao cotonifício João Nogueira, que existia há mais de 80 anos e proporcionava centenas de empregos aos miguelenses.
“Estamos prontos a apoiar o projeto da prefeitura, destinado a criar novas empresas e gerar empregos, uma necessidade do município”, disse o presidente da Fiea. Segundo José Carlos Lyra, se forem atendidas as premissas para que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AL) treine pessoal e instale equipamentos na área definida, é provável que até o final deste ano o polo comece a funcionar.
“O objetivo é o resgate cultural do período da indústria têxtil e do vestuário, e a construção de um ambiente de negócios. A parceria pretende revitalizar a áreas dos antigos galpões, para transformá-los num polo comercial daquela cidade”, disse o presidente do Sindicato do Vestuário de Alagoas (Sindivest/AL), Francisco Acioli, que iniciou as tratativas com Pedoca Jatobá, há cerca de 15 dias, quando o prefeito de São Miguel veio a Maceió conhecer as instalações do Senai/Poço.
Na reunião com José Carlos Lyra, o prefeito disse que a geração de empregos e a criação de um novo segmento econômico é uma promessa que assumiu com a população. “Nesse momento, só temos a fama de que somos um município rico. Nossa realidade, com o fechamento de usinas e redução da fábrica de cimento, é de um alto índice de desemprego”, revelou Pedoca Jatobá.
Ele se comprometeu em viabilizar a área para instalação do polo de confecções e comercialização de produtos de moda, que inicialmente deverá ter o nome da antiga fábrica.
À Fiea caberá o treinamento dos trabalhadores, que ficará sob a responsabilidade do Senai, a instalação do maquinário e toda assistência tecnológica. “Nosso objetivo é o desenvolvimento. Mais indústrias significam mais empregos”, acrescentou o empresário José Carlos Lyra.
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