Interior
Sindicato dos servidores apresenta contraproposta ao prefeito de Penedo
Segundo o Sindspem, índice não equipara o salário da categoria ao piso nacional
A contraproposta dos trabalhadores da rede municipal de Educação ao percentual anunciado pelo Prefeito Március Beltrão apenas para professores (7,64% em parcelas e sem pagamento retroativo) foi apresentada nesta quarta-feira (05) por diretores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Penedo (Sindspem).
O índice não equipara o salário da categoria ao piso nacional. Para professores efetivos com 25 horas no município, o salário inicial deveria ser de R$ 1.436,00. Com os 7,64%, quando totalmente aplicado na folha – o que deve ocorrer em setembro, segundo Beltrão – o salário inicial será de R$ 1.221,00. Atualmente, o valor pago é R$ 1.135,00.
Estes números e outros dados foram expostos pelo sindicato aos trabalhadores da Educação durante a assembleia realizada horas antes da reunião na prefeitura. Por decisão da maioria, o índice do governo foi aceito, com ressalva de haver a correção da tabela do PCC da categoria, conforme a qualificação de cada professor, profissionais que, em sua maioria, têm nível superior.
Também foi decidido na assembleia a cobrança de reajuste para as demais categorias da Educação, 10% para secretário escolar e agente administrativo e pagamento por tempo de serviço para serviçal, merendeira, vigilante e motorista da Educação, as únicas categorias do município que não recebem o adicional garantido por lei.
A proposta feita pelo sindicato cobra também reajuste para todo o funcionalismo municipal que há cinco anos sofre a redução de seu poder de compra por causa das perdas geradas pela inflação. De maio de 2011 até maio deste ano, as perdas alcançam 41,6%, cálculo com base no IPCA. A ausência da recomposição significa que, ao invés do valor do salário mínimo (R$ 937,00), a maioria dos efetivos da Prefeitura de Penedo deveria receber atualmente R$ 1.321,17.
Após ouvir a exposição feita pela Presidente do Sindspem, professora Ana Flávia Teixeira, o prefeito pediu que todos os pontos fossem apresentados por escrito e que também responderá da mesma forma, por escrito.
Em resposta à solicitação do Sindspem para ter acesso às folhas de pessoal da Educação para assim poder aplicar a projeção de cálculo fundamentada, Beltrão indicou a assessora Maria Docenilma da Silva (Mima) para ser o elo entre sindicato e a Secretária Municipal de Educação, Cintya Alves.
Questionado sobre a pauta encaminhada em 17 de março, o gestor alegou desconhecer o documento e pediu que o sindicato o enviasse junto com o ofício que colocará, no papel, tudo o que foi dito na reunião articulada pela Câmara de Vereadores.
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