Interior
Semarh defende em União dos Palmares o uso racional da água
Município enfrenta dificuldades por causa da baixa vazão do Rio Mundaú
Em sequência ao primeiro trato para propor soluções ao conflito sobre o uso da água em União dos Palmares, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), manteve contato com a Prefeitura, Defesa Civil Municipal, professores e irrigantes. O propósito do encontro foi orientar a todos acerca da gravidade da situação em decorrência da baixa vazão do Rio Mundaú.
A reunião foi comandada pela Semarh, que apresentou a função da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), em meio a essa situação de escassez de água, além de contar com as explicações do consultor da secretaria, o professor Valmir Pedrosa. A população, município e empresários se mostraram solícitos em atender às proposições para o consumo consciente.
Durante o encontro de sexta-feira (13), Valmir Pedrosa apontou, com base em documentos e dados, a necessidade de usar a água com racionalidade, principalmente porque a Lei de Recursos Hídricos preconiza que as cidades tenham prioridade quanto à utilização da água.
A Semarh mostrou também a situação de outros estados do Nordeste, a exemplo da Paraíba, Ceará e Pernambuco, que assim como Alagoas, estão passando por conflitos devido à seca.
“A seca tem afetado o curso dos rios no Nordeste e causado danos à sociedade, no entanto, não podemos esquecer que as empresas, indústrias e grandes irrigantes precisam usar a água de forma racional e contribuir diretamente para que a cidade não tenha um abastecimento precário”, argumentou Valmir Pedrosa, que é doutor em Recursos Hídricos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Um dos pontos altos da reunião foi a presença do gerente de Meio Ambiente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Neemias Oliveira. A empresa estatal é responsável pela operação da barragem Cajueiro que abastece a cidade de Garanhuns. Oliveira participou do encontro e ressaltou a importância de manter um canal de comunicação aberto para gerenciar os conflitos sobre o uso da água.
Ainda durante o encontro em União dos Palmares, o superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Gustavo Carvalho, deu destaque que para obter a outorga e utilizar da água do Rio Mundaú é preciso conseguir uma declaração legal da Agência Nacional de Águas (ANA), porém, o trato junto à população para responsabilidades acerca do consumo tem que passar pelo Estado, Município e usuários.
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