Hoje é dia de treino em Belo Horizonte. Ontem o CRB treinou no CT do Coritiba, com foco no jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil, contra o Atlético Mineiro. A equipe regatiana viajou no final da tarde para Minas e finaliza a preparação nesta terça. CRB e Atlético Mineiro se enfrentam nesta quarta-feira, às 19h, na Arena MRV, valendo vaga para as quartas de final da Copa do Brasil. A primeira partida entre as equipes terminou empatada em 2x2, no Estádio Rei Pelé.

A derrota para o Operário (2x0) não foi bem aceita pelo grupo. O técnico Daniel Paulista explicou a escolha por um time todo reservas, inclusivo o goleiro Vitor Caetano no lugar de Matheus Albino na partida. Foi apenas quinta partida do goleiro na temporada. “Essa, talvez, foi a escolha que fiz que vai muito em cima também de dá uma oportunidade ao Vitor. É um atleta que tem merecido essa oportunidade, mesmo o Matheus vindo numa sequência fantástica. Eu também assumo essa responsabilidade. O Vitor, pela sequência de jogos, teve o erro na saída de bola, mas poderia ter sido o Matheus cometido aquele erro. A gente não vai jogar essa responsabilidade em cima do Vitor. Ele fez e tentou fazer uma partida segura, fez boas defesas, é um goleiro que pode nos ajudar na sequência”, disse.

A decisão de preservar os titulares foi em conjunto da direção com a comissão técnica. “Nós não poupamos, nós cuidamos dos atletas. Porque se esticarmos muito a corda, podemos encher o nosso departamento médico de atletas importantes que poderão ficar invés de um jogo fora, ficar três, quatro, e aí o prejuízo será ainda maior”.

Com todo o grupo “descansado”, o treinador terá força máxima amanhã na Arena MRV. “Tivemos que fazer alterações para cuidar de nossos atletas. Hoje, o CRB completou quatro semanas seguidas com jogos a cada três dias, jogos intensos, alguns deles com viagens. Os atletas não são máquinas, estão exaustos e precisávamos de um momento de respiro para sermos intensos. Fizemos essa opção para que os atletas pudessem se recuperar e para que nós possamos ser intensos nos próximos jogos. É uma situação que eu vejo o Palmeiras, com Abel, o Renato (Grêmio), vejo o Rogério hoje, fazendo com o Bahia. E são equipes que têm um elenco grande, estrutura, capacidade para recuperar atletas, têm à disposição voos fretados e nós fazemos o que podemos. O clube se esforça ao máximo, mas nossa logística é sempre muito difícil, com voos de conexões, sempre exaustivos. Para se ter ideia, saíamos de Maceió às duas horas da tarde para chegar à meia-noite em Curitiba. É difícil recuperar de um jogo contra o Atlético-MG para fazer uma partida intensa contra o Operário”, justificou.