Darlan Romani entrou no Estádio Nacional, nesta sexta-feira, em Santiago, no Chile, sob o status de favorito no arremesso de peso. E o brasileiro correspondeu às expectativas ao anotar 21,36m e ficar com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. O mexicano Uziel Muñoz (21.15) e o americano Jordan Geist (20.53), levaram a prata e o bronze, respectivamente.

- É uma marca excelente. Eu poderia ter feito mais, mas são coisas que acontecem na competição. Vou comemorar a medalha, que é o mais importante. Estou levando para o Brasil e comemorar bastante. O meu ano (de 2024) já começou, vou focar 300% nas Olimpíadas para conseguir o resultado esperado - festejou o brasileiro, quarto colocado nos Jogos de Tóquio, em 2021.

Romani, que queimou em sua primeira tentativa, emplacou a sua melhor marca desta tarde na quinta vez. Ele assinalou 21,36m e apenas aguardou que nenhum adversário o superasse para confirmar o primeiro lugar.

Detentor da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, em 2019, Romani defende o título com sucesso e, agora, é bicampeão da competição.

Panamenha é desclassificada, e Marlene Santos herda ouro

Marlene Ewellyn Santos havia conquistado a prata nos 400 metros com barreira após fazer uma prova de recuperação e cruzou a linha de chegada em segundo lugar (57.18), atrás de Gianna Woodruff (56.44). Entretanto, cerca de duas horas após a prova, a organização anunciou a desclassificação da atleta do Panamá por empurrar a barreira, e a brasileira "herdou" o ouro. Daniela Rojas, da Costa Rica, e Michelle Smith, das Ilhas Virgens, completaram o pódio.

E o feito da carioca se tornou ainda maior diante do retrospecto do país. Natural do Rio de Janeiro, Marlene Santos, de 24 anos, foi a primeira representante do Brasil a obter uma medalha nos 400m com barreiras no feminino.

No masculino, o Brasil ficou com a medalha de prata com Matheus Lima (49.69). O jamaicano Jaheel Hyde (49.19) e Yoao Illas (49.74) ficaram com o ouro e o bronze, respectivamente.