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CSA confia no fator casa para avançar na Série C

Azulão tem confrontos com Botafogo-PB e Remo em Maceió para garantir os pontos de ingresso no G8

Por Tribuna Independente 09/08/2023 08h15
CSA confia no  fator casa para avançar na Série C
CSA fez grande jogo em Recife contra o Náutico e conquistou um ponto importante na Série C - Foto: Morgana Oliveira | CSA

A matemática do CSA é favorável. Se vencer os próximos dois jogos em casa, o time marujo praticamente garante lugar no G-8. E para vencer Botafogo-PB e Remo (próximos desafios nos dois domingos que virão), o clube se apega na campanha dentro do Rei Pelé. O desempenho como mandante tem números que enchem o torcedor de esperança.

A equipe azulina disputou até agora oito partidas dentro do Trapichão na Série C deste ano. Conquistou quatro vitórias, obteve dois empates e sofreu duas derrotas, aproveitamento de 58,3%. São oito gols marcados e cinco sofridos, saldo de três. Até o fim da primeira fase, o CSA tem três jogos a disputar. Além do Botafogo-PB e Remo, em Maceió, encara ainda o Amazonas, fora de casa. E vencer os dois confrontos diante do torcedor é questão de ordem para avançar.

Na coletiva após o empate contra o Náutico, o técnico Marcelo Cabo destacou a obrigação da vitória nos próximos confrontos. “A gente leva um ponto importante pela conotação da rodada, se aproxima mais do G-8, hoje a gente está a um ponto da zona de classificação. Agora tem seis pontos a disputar em casa e a gente vai em busca desses seis pontos. A gente tem dois desafios em casa e não pode negociar essa pontuação, temos que ter pontuação máxima nos dois jogos”, disse Cabo.

Taticamente, ele pode fazer alterações em relação à última partida. Para tornar o time mais ofensivo, Cabo estuda fazer dois meias de ligação e apenas um volante. “A gente procurou começar o jogo com uma equipe equilibrada. Tava num 4-1-4-1, com dois homens de mais intensidade no meio-campo e três atacantes. O problema não foi a configuração tática, não foram as peças, a questão foi mais técnica. Estávamos muito aquém tecnicamente no primeiro tempo. A gente estava muito inseguro. No intervalo, a gente precisou mudar peças, a configuração, optando teoricamente por um 4-2-4. Optamos em jogar com dois homens mais avançados, para que com o Jô e o Taliari pudessem gerar um desconforto para o Náutico. Fizemos um segundo tempo muito bom e poderíamos ter vencido a partida. Mas é um ponto importante que a gente leva para Maceió”, explicou.