Esportes
Aulas gratuitas de vôlei e badminton são disponibilizadas pelo Sesc Poço
Democratizar o acesso ao esporte. Esse é o principal objetivo do Projeto Esporte Para Todos, do Sesc Alagoas. Voltado para pessoas de baixa renda, o projeto disponibiliza aulas gratuitas de vôlei e badminton duas vezes por semana. As aulas acontecem no turno da noite, no Sesc Poço, e as vagas para as turmas são preenchidas por meio de edital, divulgado sempre no início do ano.
De acordo com o professor de educação física do Sesc Alagoas, Dell Vasconcelos, atualmente, o projeto conta com uma turma de badminton, para pessoas com idade a partir de 18 anos, e três turmas de vôlei, uma para pessoas com idade entre 15 e 18 anos, outra para adultos iniciantes no esporte e outra para adultos intermediários no esporte. Neste ano, todas as vagas já foram preenchidas.
Participante da turma de vôlei para iniciantes há um ano, a chefe de cozinha Laurine Rayane Menezes conheceu o projeto por meio de amigos e falou sobre a importância da prática da atividade em sua vida. “Eu sou apaixonada por esporte e o vôlei surgiu no momento que eu mais precisei. Em um momento de depressão, de muita ansiedade, o vôlei me salvou.”, disse.
Assim como Rayane, o auxiliar administrativo José Aldo, conhecido pelos colegas do badminton como Teotônio, também contou sobre os impactos positivos de inserir o exercício físico em sua rotina. “Há sete anos eu tinha uma série de problemas de saúde, tomava de cinco a seis comprimidos por dia. Meu médico sugeriu que eu fizesse atividade física e eu me inscrevi aqui na academia do Sesc. Mal sabia andar na esteira, mas, depois que me acostumei, acabou. Hoje eu faço coisas na academia que ninguém faz.”, relatou rindo.
Depois de alguns anos na academia do Sesc, José descobriu o badminton e se encantou pelo esporte “Não falto um dia. É um momento de descontração, um momento de lazer, de desestresse e de fazer amizade.”, falou.
PCG
O Esporte Para Todos faz parte do Programa de Comprometimento e Gratuidade (PCG) do Sesc, que destina 1/3 (um terço) da receita líquida da instituição para ações educativas voltadas às áreas da Cultura, da Saúde e do Lazer. Uma parte dessas ações é ofertada gratuitamente a pessoas com renda familiar bruta de até três salários-mínimos, preferencialmente trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, seus dependentes e estudantes da rede pública.
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