Os números já são mais favoráveis. Na matemática do CSA, faltam 5 vitórias nos próximos 11 jogos até o fim da Série B, para a chegada no número mágico de 45 pontos e um livramento do rebaixamento. Talvez esse índice tenha uma baixa pelo desempenho dos concorrentes. Pelo site Chance de Gol, o CSA tem 15% de chances de queda. A grande vitória de 2x0 contra o Náutico deu moral ao clube azulino e complicou muito a situação do Timbu, que é o lanterna do Brasileirão.

“O futebol é muito mais do que um jogo. E esse jogo tem, na balança, dois sentimentos antagônicos. Óbvio que estou feliz pelo resultado, como não poderia ser diferente. Mas, ao mesmo tempo, lamento muito pela situação que o Náutico atravessa. Futebol tem coisas que não se explicam. Sei do esforço que a diretoria vem fazendo, dentro do que é possível. Em relação ao elenco, eu não tenho dúvida de que os atletas vão reforçar muitas equipes, porque têm qualidade. Futebol tem coisas que simplesmente não acontecem ou demoram a acontecer. A gente saiu do Náutico porque, às vezes, a ansiedade faz atropelar processos. Você não entende que uma troca contínua de treinador faz com que, às vezes, os atletas não assimilem”, explicou o técnico Roberto Fernandes, que comandou os dois clubes.

O pensamento agora está no Novorizontino, adversário deste sábado às 11h, no Estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, mais conhecido como Jorjão, na cidade de Novo Horizonte, no estado de São Paulo. Lá, Fernandes terá alguns desfalques importantes. O zagueiro Werley, o volante Geovane e o atacante Lucas Barcelos levaram terceiro amarelo e não viajaram ontem com o grupo. A concentração do CSA será em Campinas-SP. Hoje tem treino no CT da Ponte Preta.

“Quando você está jogando leve, sem uma pressão enorme de um resultado, a performance até melhora. O apoio do torcedor foi importante hoje e a resposta que esse elenco do CSA vem dando àquilo que a gente vem trabalhando, e pouco, diga-se de passagem, é espetacular”.