Esportes

Vila Nova e CSA fazem o duelo dos desesperados

Lanterna e vice-lanterna da Série B entram em campo pressionados e com alto risco de rebaixamento no torneio

Por Tribuna Independente 15/07/2022 06h59
Vila Nova e CSA fazem o duelo dos desesperados
No último jogo pela Série B, CSA perdeu para a Ponte Preta e busca a reabilitação contra o Vila - Foto: Assessoria

Jogo de desesperados. Quando entrarem em campo nesta sexta (15) às 21h30, Vila Nova e CSA estarão pressionados por uma vitória. O time goiano é o lanterna com 13 pontos. O Azulão o vice-lanterna com 16. O tropeço do time marujo ainda deixa o Vila na última colocação, e por isso é um jogo de risco para o técnico Allan Aal, que chegou recentemente ao clube. Do lado alagoano, Alberto Valentim não sabe o que é vencer após cinco jogos no comando do CSA.

“Falta tudo. Falta a gente melhorar a nossa qualidade de jogo, falta estarmos mais atentos para que o adversário não chegue no nosso gol. Vamos ter que trabalhar tudo. Quando eu falo do lado emocional, não vão faltar os treinos também, as correções, os ajustes que temos que fazer dentro de campo. Nós vamos trabalhar tudo pra sair dessa situação”, prometeu Valentim.

O problema do CSA é o ataque. O time sofreu 14 gols até agora na Série B e tem a sexta melhor defesa. Agora marcou apenas nove vezes e tem o pior aproveitamento da competição. Valentim não vai contar com o meio-campista Lourenço para o confronto direto contra o Vila Nova. O jogador continua em tratamento no departamento médico do CSA e só deve retornar aos treinamentos na próxima semana. A tendência é que Yann Rolim assuma uma vaga no meio-campo, ao lado de Giva Santos, Geovane e Gabriel.

Na visão do técnico, a equipe já provou que tem condições de apresentar um futebol melhor. “Trabalhar muito o emocional desse time. Depois de poucos dias de treino aqui, com duas partidas, os jogadores fizeram coisas boas contra Guarani e Grêmio e, depois, as coisas não andarem como a gente queria já com mais tempo, se conhecendo. A primeira coisa agora é trabalhar muito. Nos fecharmos, esse emocional vamos ter que trabalhar. Vamos ter que ter costas largas pra aguentar as pancadas pra reagirmos e trabalhar muito. Não tem fórmula mágica, é trabalhar muito”.

Após essa partida o CSA encerra o primeiro turno em casa diante do Cruzeiro. O treinador sabe que seão partidas complicadas, e que ainda tem um turno inteiro para buscar a reabilitação. “Tem muita coisa boa pra sair desse grupo. O começo do ano prova isso. Eu citei as duas primeiras partidas minhas aqui, que não foram com vitórias, mas foram partidas com muitas coisas boas. É óbvio que a equipe precisa fazer gols, é um ataque que fez poucos gols até agora, mas a equipe tem muito ainda pra dar do que foi principalmente hoje, que foi uma partida totalmente abaixo daquilo que eu já conheço do time e que ele vinha fazendo antes”.