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“Me traíram”, desabafa Rafael Tenório

Processo eleitoral no Azulão reacende arranhões e denúncias de grupos contrários; ex-presidente agora comanda Conselho

Por Tribuna Independente 24/12/2021 07h05
“Me traíram”, desabafa Rafael Tenório
Reprodução - Foto: Assessoria
As rusgas pré e pós-eleição presidencial no CSA vieram à tona, novamente na noite de quarta-feira (22). A promessa de que “o palanque seria desmontado” e que todos estariam juntos pela paixão pelo clube foi colocada de lado, tudo isso após a eleição que deu ao advogado Omar Coêlho de Melo quatro anos de mandato na presidência executiva. Coêlho, como se sabe, foi apoiado por Rafael Tenório, hoje abertamente adversário do concorrente de Coêlho na eleição presidencial, o também advogado Marcelo Brabo. E na noite de quarta-feira, o ex-presidente executivo Rafael Tenório foi eleito para voltar a comandar o Conselho Deliberativo azulino após oito anos. No biênio 2012/2013, ele já havia ocupado o cargo. Os conselheiros do CSA se reuniram e elegeram o novo presidente do Conselho Deliberativo para o quadriênio 2021/2025. Em entrevista ao ge/AL, Tenório se mostrou surpreso com a eleição e fez um desabafo. “A chapa número 2 da eleição para o executivo, encabeçada pelo conselheiro Marcelo Brabo, prometera de que me apoiaria para ser o candidato único do Conselho Deliberativo. Mas, na realidade, eles armaram para trair não a mim, mas a nação azulina”, disse Tenório, acrescentando que houve uma tentativa de reviravolta nos bastidores do clube. Ex-presidente-executivo do clube, Rafael Tenório derrotou, por 45 votos a 30, a chapa composta por Ricardo Omena e Lizandro Rego. A vice-presidente será a conselheira Miriam Monte. Ainda em seu discurso, Tenório emendou: “eles (conselheiros da oposição) anunciaram a todo instante que haveria aclamação e, de repente, chegaram com uma chapa pronta para disputar uma eleição que não estava prevista. Eu, desde o início, tinha dito que assumiria o conselho desde que fosse uma aclamação. Mas diante do que vi aqui hoje, se eu não disputasse a eleição, estaria entregando o cordeiro, esse seria o Omar Coêlho, na boca dos lobos”, completou o ex-presidente executivo e agora do Conselho Deliberativo do Azulão, reclamou. A julgar pelas rusgas que ficaram da eleição do Conselho Deliberativo na quarta-feira (22), aquela madrugada que foi encerrada com o CSA tendo um novo presidente, “saindo fortalecido do processo eleitoral” e em busca que o lema “União e Força” seja posto em prática para os próximos quatro anos está bem longe da realidade.