Esportes

Postura defensiva do CSA é arma para buscar pontos

Marcelo Cabo espera contar com atacante Maranhão já na partida contra o Avaí

Por Tribuna Independente 08/05/2019 09h05
Postura defensiva do CSA é arma para buscar pontos
Reprodução - Foto: Assessoria
Esta terça-feira (7) foi dia de voltar aos treinos. Teve trabalho de academia para um grupo e trabalho de campo para outro. O CSA está em início de preparação para dois jogos longe de Maceió. Primeiro contra o Avaí na Ressacada e depois o Internacional no Beira Rio. São dois grandes desafios para o técnico Marcelo Cabo, que já espera contar com último reforço. O atacante Maranhão já está treinando cm o grupo e espera ser regularizado. É um atleta de velocidade pelos lados que deve ser utilizado por Cabo já neste próximo jogo. O volante Nilton, ex-Bahia, foi confirmado nesta terça pelo departamento de futebol e chega esta quarta-feira (8) em Maceió. É mais um que fica à disposição do treinador. A viagem dos dirigentes Raimundo Tavares e Rafael Tenório ao Paraguai deve render mais reforços ao CSA. Os nomes especulados, como o volante Nestor Camacho e o atacante Roque Santa Cruz, foram desmentidos pelo dirigente Fabiano Melo. EM CAMPO Cabo sabe a postura defensiva do CSA fez a diferença contra Santos e Palmeiras. Depois de sofrer uma goleada na estreia do Brasileiro, a defesa do CSA mostrou melhor entrosamento. A dupla Gerson e Luciano Castán segurou a onda e o time sofreu apenas um gol nas duas últimas partidas. “Estamos evoluindo dentro da competição. Foram três jogos e temos muito que melhorar ainda. Contra o Santos, tivemos algumas chances no final para matar o jogo, mas infelizmente não conseguimos. Somamos um ponto que é válido”, disse Castán. NEGÓCIO DA CHINA Rafael Tenório, presidente do CSA, confirmou na ESPN que já se reuniu com representantes de um fundo chinês que pretende se associar ao clube alagoano para uma parceria. E foi justamente o termo “parceria” que o dirigente fez questão de enfatizar. Da maneira como o estatuto do clube é desenhado atualmente, o CSA não pode ser vendido. “Quem falou em venda e em valores está enganado”, garante o dirigente. Segundo Tenório, nas duas reuniões que realizou com os representantes do fundo, dois pontos não foram mencionados: quem são as empresas que compõem o fundo e o valor de uma possível proposta de parceria – e não de aquisição. “Em 20 dias, teremos uma nova reunião em Brasília, no escritório dos representantes, e haverá mais detalhes”, diz o dirigente, refutando que o clube tenha pedido R$ 100 milhões para transferir o controle para os empresários. “Quem tem que me dizer quanto que investir são eles. E, até agora, não disseram nada”, diz. Por conta dos detalhes que ainda não conhece, Rafael Tenório é bastante cauteloso com relação a um possível acordo. “Aqui não tem otário. Temos que ver tudo com calma, cada detalhe. Até porque, caso o acordo não aconteça, não haverá problemas no que diz respeito a honrarmos nosso orçamento”, diz o dirigente. ARENA Efetivar uma parceria com o fundo chinês passa pelo desejo do clube de possuir uma arena própria. “O (estádio) Rei Pelé, atualmente, só comporta 20 mil torcedores. Precisamos de um estádio maior”, afirma o presidente, sobre o estádio onde o time manda seus jogos. “Já dispomos até de um projeto com maquete”, revelou o mandatário à reportagem. “Minha filha é arquiteta e começamos a traçar algumas ideias”, diz ele.