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Racismo: PM do Rio responde acusação de judoca Rafaela Silva

Campeã olímpica nos Jogos do Rio 2016 diz que foi vítima de abordagem racista de polícia carioca

Por R7 24/02/2018 01h18
Racismo: PM do Rio responde acusação de judoca Rafaela Silva
Reprodução - Foto: Assessoria
A PM do Rio de Janeiro rebateu as acusações da judoca Rafaela Silva, de que teria sofrido racismo durante abordagem policial na última de quinta-feira (22), na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, que passa por intervenção federal na área de segurança pública. Segundo a polícia, as declarações da judoca "são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade". Acusação de racismo A judoca, campeã olímpica no Rio de Janeiro 2016, contou que estava em um táxi em direção à sua casa quando o veículo foi parado pela polícia, que a liberou apenas depois de perceber de que se tratava de uma atleta medalhista olímpica. "O taxista falou que o polícia perguntou de onde ele estava vindo e onde ele tinha parado pra me pegar. E o taxista respondeu: 'Essa é aquela de judô, peguei no aeroporto'. E o polícia falou: 'Ah, tá! Achei que tinha pego na favela", contou a judoca de 25 anos através de sua conta no Twitter. Em sua conta no Instagram, Rafaela Silva também desabafou sobre o caso. "Nesta altura do campeonato, chegando no Rio de Janeiro, tenho que passar vergonha e descobrir que preto não pode andar de táxi agora", afirmou ela. Resposta da PM Leia abaixo a íntegra da nota da PM do Rio: "As declarações da judoca Rafaela Silva de que teria sofrido constrangimento durante uma abordagem ao táxi em que viajava na quinta-feira à noite, na Avenida Brasil, são injustas e não ajudam o trabalho de combate à criminalidade. A Polícia Militar intensificou o policiamento preventivo nos principais corredores viários da Região Metropolitana para reprimir roubos de veículos e carga , adotando critérios técnicos e legais para cumprir sua missão de servir e proteger a sociedade."