Esportes
Promotores não veem terrorismo em ataque a ônibus do Borussia Dortmund
Ministério Público da Alemanha entende que suspeito teria realizado o ataque por razões monetárias
O Ministério Público Federal da Alemanha disse nesta terça-feira que não encontrou nenhuma indicação de que houve um ato de terrorismo durante o ataque ao ônibus que levaria a equipe do Borussia Dortmund ao duelo contra o Monaco, pelas quartas de final da Liga dos Campeões, há pouco mais de um mês.
- As investigações levadas a cabo até agora não nos deram nenhuma pista de que houve um fundo terrorista para o ataque – informaram os promotores em comunicado, divulgado pela agência “Reuters”.
Os promotores disseram acreditar que o suspeito Sergei V., cidadão com nacionalidade alemã e russa preso em 21 de abril, teria realizado o ataque "puramente por razões monetárias". Ele adquiriu no mesmo do atentado cerca de 15 mil opções ou direitos de venda de ações do Dortmund, com um prazo de vencimento até o dia 17 de junho de 2017. O suspeito pagou com um empréstimo que tinha feito uma semana antes. De acordo com o site do jornal alemão Bild, a operação teria gerado lucros de até € 3,9 milhões.
Com o ataque contra o ônibus, o suspeito pretendia atingir uma considerável queda das ações e assim lucrar com a venda dos títulos ao preço estabelecido previamente quando adquiriu os direitos de venda dos mesmos. Ele é acusado de tentativa de homicídio, provocar detonação com material explosivo e lesões físicas graves.
Cartas deixadas no local do ataque em Dortmund sugeriram, inicialmente, que militantes islâmicos estavam por trás do ataque, que deixou o zagueiro Marc Bartra ferido.
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