Esportes
Renato Augusto acusa irmã de Leonardo Moura por estelionato e furto
Desvio de dinheiro pode ter ultrapassado os R$ 200 mil
O meia Renato Augusto, que defende o Beijing Guoan-CHN e a Seleção Brasileira, prestou uma notícia-crime contra a irmã do lateral direito Léo Moura, Lívia da Silva Moura, por suposto crime de estelionato e furto. O desvio de dinheiro pode ter ultrapassado os R$ 200 mil. A informação foi publicada em reportagem do Uol Esporte.
A história envolvendo as duas partes teve início em dezembro de 2016, quando Renato Augusto e sua esposa, Fernanda Klarner, promoveram uma festa para comemorar um ano de casados e contrataram a irmã de Léo Moura para a produção musical do evento. Lívia da Silva Moura já havia prestado serviços na festa de casamento do meia no ano anterior.
Para o evento foram contratados diversas atrações musicais, como Thiaguinho, Péricles, Belo, Rodriguinho e MC Marcinho. Após a festa, porém, Renato Augusto teria notado um excedente de no mínimo R$ 160 mil reais no valor proposto inicialmente, além do furto de duas folhas de cheque.
Além disso, a parte do depósito na conta da empresa DIVERSHOW que deveria ser utilizada para o pagamento dos músicos não foi repassada. Com isso, o cantor Péricles teria inclusive deixado de comparecer ao evento, totalizando um prejuízo de R$ 40 mil nesta questão.
O prejuízo total da festa está calculado em R$ 200 mil, mas pode aumentar ainda mais até a finalização das investigações.
Em conversa com a Gazeta Esportiva, o advogado de Renato Augusto, Ricardo Braga, afirmou que foi tentado por diversas vezes o contato com a empresa e com Lívia da Silva Moura, mas as solicitações não foram respondidas.
A insistência por uma resolução sem a necessidade de uma investigação teria ocorrido pela amizade existente entre Renato Augusto e Léo Moura, que atuaram juntos pelo Flamengo e se conhecem desde 2005, e também para evitar a exposição dos atletas. No entanto, a necessidade do esclarecimento dos fatos fez com que o meia e seu advogado fossem à polícia.
Com isso, Renato Augusto e Ricardo Braga optaram por entrar com uma notícia-crime para que o episódio seja investigado pela polícia. Com o andamento do caso e a comprovação de indícios de fraude, o processo pode se transformar em um indiciamento e uma futura ação penal.
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