Esportes
Novo diretor esportivo da F1 define regras simples como meta no futuro
Ross Brawn crê que categoria é muito "reativa" para resolver problemas e mexer no regulamento
Depois de 40 anos sob a supervisão de Bernie Ecclestone, a F1 tem um novo comando, anunciado nesta terça-feira pela Liberty Media. Enquanto Sean Bratches, ex-executivo dos canais ESPN, vai comandar a parte econômica e as operações comerciais, Ross Brawn será responsável pela parte esportiva da categoria. Apesar de estar afastado da F1 há quatro anos, Brawn nunca deixou de acompanhar as provas. E foi assim, como um espectador, que o britânico definiu a primeira meta para o futuro da categoria.
- Creio que a simplicidade seja o objetivo principal para o futuro. Eu tenho assistido à F1 nos últimos anos, como espectador, e em algumas oportunidades eu não tive certeza do que estava acontecendo. Eu cuidarei da parte esportiva, e o que eu quero desenvolver em conjunto com acionistas, FIA e times é a visão de onde a queremos chegar nos próximos anos. Eu sinto, e sei por experiência própria, que a F1 costuma ser muito reativa. Se ela tem um problema, reage rapidamente para tentar achar uma solução, mas raramente pensa nas consequência em três, cinco anos.
Mas não é só por achar o formato atual muito complicado que Brawn quer aplicar a simplicidade. O dirigente acredita que regras mais simples poderão dar aos fãs o que eles querem: entretenimento, pegas de tirar o fôlego e, acima de tudo, a capacidade de compreender o que está acontecendo na corrida.
- A F1 é um esporte fantástico. Uma combinação fabulosa de pilotos e suas personalidades, suas competições, os carros, a coisa toda. Apenas precisamos olhar para ela e ver como é possível melhorar o show. Mas eu acho que sei o que os fãs desejam: entretenimento, pegas de tirar o fôlego, entender o que se passa na corrida. Temos visto uma grande competição entre dois pilotos do mesmo time nos últimos anos. Acho que todo mundo concorda com isso. Temos que, com os times e todos os envolvidos, alcançar isto.
O dirigente reconhece que o trabalho não será fácil, já que existem diferentes tipos de fãs, com diferentes tipos de gostos. Mas ressalta que a Fórmula 1 é pouco explorada como show.
Existem diferentes tipos de fãs, é claro. E é ai que fica mais complicado. Tem fãs que vêm para as corridas, aqueles que assistem pela TV e os que assistem em outras plataformas. Temos que achar uma equilíbrio entre todos esses públicos. Mas o que queremos é que o show seja o maior que pode ser. E aí quando a pessoa vier para um fim de semana de corrida, a intenção é que sela se sinta entretida do início ao fim.
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