Esportes
Pensando em 2017, Cleiton Xavier volta a se preparar nas férias com personal
Sucesso nos cuidados físicos com o meio-campista de 33 anos se torna case no Palmeiras
Desde que voltou do futebol ucraniano para o Palmeiras, o que Cleiton Xavier mais ouviu foram perguntas sobre 2009, ano em que ele despontou individualmente, mas viu o time ir de favorito ao título brasileiro a quinto colocado e fora até da Libertadores. Neste ano, com o fim das graves lesões e a conquista coletiva, as comparações finalmente terminaram.
– Não aguentava mais responder sobre aquilo (risos). Sou ciente de que era o único remanescente daquele time, mas... Hoje estou muito feliz porque conseguimos tirar o Palmeiras dessa fila de 22 anos sem Brasileiro e porque tive um saldo muito positivo no geral – disse.
Para superar as idas e vindas do departamento médico, Cleiton se submeteu a um programa particular de preparação elaborado pela comissão técnica. O camisa 10, além de trabalhos específicos, não foi utilizado por Cuca em todas os jogos da temporada.
Meia atuou 35 vezes na temporada, mais do que o dobro do que em 2015 (Foto: Marcos Ribolli / Globo Esporte)
– Deu certo por vários motivos. Porque ele está mais maduro, mais experiente, cientes de certos cuidados que tinha que ter. Porque o departamento médico teve atenção especial, porque o Cuca entendeu como o Cleiton funcionava. Pelo treinamento em si – justifica o preparador físico Omar Feitosa, que havia trabalhado com o meio-campista em sua primeira passagem pela Academia de Futebol.
– Quando voltei, em março, estavam todos preocupados, todo o estafe. Eu já o conhecia. Em 2009, ele teve uma lesão muito grave, e eu já conhecia a forma como ele respondia ao treinamento. Então, elaboramos um planejamento para colocá-lo nos trilhos de novo, para ele conseguir ficar à disposição. O caso dele é emblemático, a resposta foi muito boa.
Preparação física também nas férias
A maturidade de Cleiton Xavier fez com que, nas últimas férias, ele se preocupasse em procurar um personal trainer, a fim de se reapresentar bem na pré-temporada. Em 2016, temporada em que teve lesões musculares pouco graves, ele disputou 35 jogos e fez quatro gols – foi reserva em diversas ocasiões por opção técnica. Mais do que o dobro de 2015, quando atuou 17 vezes.
– De agora em diante, vou precisar. Fiquei um tempo na Ucrânia, e aqui temos muitos treinos, você tem que ter uma musculatura preparada para isso. Foi com esse intuito que contratei um amigo meu, da minha cidade mesmo, para poder me ajudar, e sei que tenho que dar continuidade. Não posso relaxar só porque acabou o campeonato. Vou curtir um pouco a família, descansar, mas farei novamente os trabalhos – comentou o alagoano de São José da Tapera.
A temporada bem mais produtiva, inclusive, tem despertado interesse de outros clubes. Seu contrato com o Palmeiras é válido até fevereiro de 2018. Se continuar no Verdão, ele terá nova concorrência, em função das contratações dos meias Raphael Veiga e Hyoran.
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