Abram alas que o Bloco dos Bairros Distantes pede passagem para a alegria. Pelo segundo ano consecutivo, a trupe comandada pelo cantor e compositor Wado encerra o carnaval da capital alagoana em grande estilo. A despedida da folia será na Quarta-feira de Cinzas (14), às 19h, em frente à Associação Comercial de Maceió, em Jaraguá.

O repertório campeão mistura clássicos da música baiana com axés, funks e sambas puxados dos 13 discos lançados pelo artista ao longo da prestigiada carreira. Tem repique, cavaquinho, atabaque e agogô. Tem Moraes, tem Ivete, Caetano e Dodô. Tem swing, tem balanço, poesia e amor. Vem pular com a gente.

Além do Wado nos vocais, a comissão de frente é composta pelos músicos Lore B (guitarra e vocais), Igor Peixoto (baixo e vocais), Rodrigo Peixe (bateria), Dinho Zampier (synths, programações e vocais), Salomão Miranda (cavaquinho), Cristiano Félix (percussão) e Estácio Mário (percussão).

+ 12 ANOS DE TRADIÇÃO

De pulo em pulo, lá se foram muitos carnavais. As origens do bloco remetem ao ano de 2011. Desde então, a trupe foi nota 10 no quesito evolução, com presença constante no calendário de festividades momescas da capital, incluindo participações no Jaraguá Folia, Pinto da Madrugada e na programação oficial do carnaval de Maceió e de Alagoas.

“Estamos felizes demais por, mais uma vez, tocarmos no carnaval e não nas prévias, pois consideramos que isso contribui para uma construção de cidade altiva e ciente de suas maravilhas. Agradecemos também à Secult/AL por viabilizar nosso sonho por mais um ano e ao Giramundo City Bar que estará aberto especialmente para os foliões do bloco”, comenta Wado, após aprovação no edital do Carnaval 2024 do Governo do Estado.

Na noite de Quarta-feira de Cinzas do carnaval 2023, o Bloco dos Bairros Distantes lotou a praça Dois Leões em Jaraguá, numa apresentação histórica, para uma multidão tão animada que não deixava a folia acabar.

Brincando, brincando, a agremiação musical inspirada em levar a voz popular para a avenida botou o bloco na rua há mais de 12 anos. Tocou na praça, tocou no trio, tocou no chão. Tem até álbum: O Disco Mais Feliz do Mundo, lançado em 2021. O negócio tem tradição.