Prestes a completar o seu primeiro ano no ar, o “Faustão na Band” continua causando mais problemas do que animação nos bastidores. Se não bastassem os péssimos índices de audiência, que por sinal estão sempre abaixo das grandes expectativas criadas em torno da atração do veterano, os executivos da emissora de Johnny Saad acabaram se deparando com uma violenta crise financeira, o que tem causado muita preocupação e instabilidade.

Desta vez, o canal paulista está sendo acusado de calote por uma empresa especializada na venda e aluguel de equipamentos audiovisuais. O valor cobrado pela fornecedora, cerca de R$600 mil, é referente aos acessórios e peças utilizadas na composição do cenário do programa diário de Fausto Silva. A empresa alega que a Band adquiriu diversos painéis de LED e lentes no final do ano passado, porém, não tem recebido os pagamentos conforme acordo estabelecido.

Segundo informações divulgadas pelo portal Notícias da TV, tendo em vista o alto valor, a emissora de Johnny Saad optou por dividi-lo em 12 parcelas. Entretanto, a Band simplesmente parou de efetuar os pagamentos e, de acordo com a própria fornecedora, não recebe desde o segundo semestre de 2022, acumulando uma dívida que gira em torno de R$612 mil. Em resposta aos questionamentos feitos pelo site, a loja confirmou a informação a alegou ter feito o possível para reverter a situação de maneira amigável, mas não obteve sucesso.

Segundo uma nota enviada pela fornecedora de equipamentos audiovisuais, o departamento jurídico da empresa já está se movimento na tentativa de receber o valor de uma outra forma, tendo em vista que já tentaram, por diversas vezes, renegociar a dívida em questão: “O que podemos dizer é que a empresa está analisando todas as questões burocráticas, uma vez que já esgotamos todas as possibilidades de negociações amigáveis”.

Ao ser questionada sobre o calote, a Band não só confirmou o atraso, como foi clara ao dizer que está faltando dinheiro para que consiga honrar com seus compromissos financeiros: “Estamos fazendo o realinhamento desses pagamentos por conta do nosso fluxo de caixa e atrasos nos recebimentos”, disse a emissora de Johnny Saad, que também está sendo cobrada por outros fornecedores e prestadores de serviços.