No ano de 2015 completou-se um século da presença de Edith Piaf no imaginário das pessoas pelo mundo.Filha de um acrobata e uma cantora, foi a arte do circo, das ruas, dos bares e da noite que deram força e cor a esta voz que mais tarde recebeu a cama confortável das orquestras para se expressar e cantar as canções dos seus amigos e compositores favoritos. Edith cantou a vida, a morte, o cotidiano de seu povo, as alegrias e tristezas. Os amores? Todos eles foram vividos, todos foram cantados, amados e consumidos até a última chama - a mesma chama que consumiu Edith Piaf.Criado pela cantora paulistana radicada em Maceió Ana Galganni, o recital 'Piafiana" leva ao público muito mais do que as canções eternizadas pela "Pequena Pardal" francesa. No palco apenas Ana, o pianista alagoano Ilbert Leaffá e as participações dos cantores líricos Diogo Oliveira e Daniel Lima e do guitarrista francês Franck Jolivet transformam o minimalismo em intensidade alinhavando músicas, poemas e curiosidades às passagens importantes da vida da cantora francesa. Minimalista também é o figurino escolhido - um vestido preto, maquiagem leve e uma cruz no pescoço - elementos que construíram a imagem de Edith e o imaginário dos fãs pelo mundo.