Educação
Educação aplicada no sistema prisional de AL garante salto no ranking da alfabetização no país
O Governo Federal trouxe uma notícia esperada há muito tempo no sistema prisional alagoano e o anúncio ocorreu durante a visita técnica da comitiva de São Paulo e Brasília a Alagoas esta semana. É que o estado era o último a alfabetizar no país e hoje é o décimo colocado, graças ao trabalho realizado nas unidades prisionais.
Ou seja, as ações de educação aplicadas no sistema prisional trouxeram uma nova realidade para dentro dos presídios alagoanos e isso foi reconhecido pelo Governo Federal, que enviou comitiva a Alagoas por reconhecer a elevação do nível e referência no alfabetismo dentre os estados da federação, através de práticas educativas dentro do cárcere.
Essa redução do analfabetismo entre as pessoas privadas de liberdade, especialmente de 2023 para cá, é resultado do trabalho realizado de forma planejada nas unidades prisionais. Uma educação que avança e que deve alcançar melhores índices ainda este ano.
Rodrigo Dias, coordenador de Cultura, Educação e Esportes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, destacou que o cenário de um ano atrás não é mesmo, graças ao trabalho incansável dos servidores da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
“Finalizamos a coleta do ciclo do Sisdepen (Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional) e tinha aquele cenário de um ano atrás que a gente veio aqui e deu a notícia para vocês, que o estado de Alagoas era o primeiro no ranking de quantidade de pessoas analfabetas”, recordou Dias, completando com a realidade diferente de hoje.
“Diante dos últimos dados, esse quantitativo diminuiu consideravelmente diante das atividades de alfabetização que vocês fizeram em 2023 e aí Alagoas não é mais o primeiro do ranking que gerava constrangimento para todos. Hoje está em décimo colocado no ranqueamento. Então de um ano para outro foi para décimo e a projeção que a gente faz é que agora nesse ciclo atual deve cair para 20° ou 25° pela quantidade de matrículas que vocês estão inserindo agora”, destaca Rodrigo Dias, da Senappen.
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