Educação
Em assembleia, docentes da Ufal rejeitam proposta e aprovam paralisação
Professores vão cruzar os braços a partir da próxima segunda (29); categoria cobra do governo reajuste salarial

Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) rejeitaram a proposta de reajuste salarial feita pelo governo federal e aprovaram durante assembleia na manhã desta quinta-feira (25), a paralisação da categoria. A greve já será iniciada nesta segunda-feira (29).
O governo federal propôs um reajuste de zero no ano de 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Mas, os docentes em Alagoas não concordaram e decidiram pela paralisação. Nessa quarta-feira (24), os docentes do Campus Arapiraca já haviam rejeitado a proposta.
O presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Jailton Lira, falou na assembleia na cidade de Arapiraca, que é importante os profissionais terem acesso aos dados orçamentários.
"Defendemos a greve nesse momento para fortalecer o movimento dos educadores de todo o Brasil. A paralisação é para que possamos fazer pressão sob o governo federal, e assim, possam rever essa proposta, pois é inadmissível um reajuste de zero este ano, ainda mais quando consideramos o que está posto e as perdas pela inflação", falou Lira.
O sindicalista ressaltou ainda que a categoria tem clareza que não dá para defender no momento uma reestruturação de carreira, devido às dificuldades do governo em conceder um reajuste.
"Se o governo está com dificuldades de conceder o reajuste em 2024, uma revisão de carreira pode ser prejudicial à categoria", falou o representante da categoria.
Vale lembrar que os técnicos da Ufal já estão em greve desde dia 20 de março. Os profissionais cobram reajuste salarial e outros benefícios.
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