Educação

Transtorno Opositor Desafiador em Crianças Autistas: Um Desafio Adicional para Famílias e Profissionais

Por Assessoria 06/09/2023 10h19
Transtorno Opositor Desafiador em Crianças Autistas: Um Desafio Adicional para Famílias e Profissionais
As crianças autistas com TOD podem ter dificuldade em aceitar mudanças na rotina e em lidar com demandas e regras impostas por outras pessoas - Foto: Divulgação

O Transtorno Opositor Desafiador (TOD) é uma condição que pode afetar crianças autistas, tornando suas dificuldades comportamentais ainda mais complexas. O TOD é caracterizado por comportamentos desafiadores persistentes, como irritabilidade, desobediência a regras e a autoridade, além de agressividade verbal ou física. Para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), esses sintomas podem ser agravados devido a suas dificuldades de comunicação, limitações sociais e processamento sensorial atípico.

As crianças autistas com TOD podem ter dificuldade em aceitar mudanças na rotina e em lidar com demandas e regras impostas por outras pessoas. Sua falta de habilidades de comunicação efetiva e expressão de emoções pode levar a uma crescente frustração. Como resultado, comportamentos agressivos, tanto verbais quanto físicos, podem se tornar mais frequentes e intensos. Isso pode representar desafios adicionais para os pais, familiares e educadores que cuidam dessas crianças.

De acordo com o neuropediatra e diretor do Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (Cetea), Dr. Rodrigo Araújo, para auxiliar no manejo do TOD em crianças autistas, intervenções adequadas são fundamentais. Terapia comportamental, terapia ocupacional e terapia da fala podem ajudar a lidar com as dificuldades comportamentais e emocionais associadas ao transtorno. Intervenções que visam desenvolver habilidades de comunicação e sociais também são benéficas para essas crianças, proporcionando a elas ferramentas para melhor expressar suas necessidades e emoções.

“Além das intervenções terapêuticas, é importante que pais, familiares e profissionais de saúde trabalhem em conjunto para desenvolver estratégias de manejo comportamental e criar uma rotina estruturada e previsível. O suporte emocional, a paciência e a consistência no estabelecimento de regras podem ser de grande ajuda para as crianças autistas com TOD, auxiliando-as a lidar com as demandas diárias de forma mais eficaz. Ao compreender e oferecer suporte adequado, podemos contribuir para melhorar a qualidade de vida dessas crianças e suas famílias”, ressaltou.

Sobre o Cetea:


O primeiro Centro Especializado em Transtorno de Espectro Autista (CETEA) será inaugurado em Maceió - Alagoas. Uma clínica com estrutura de primeiro mundo, com tratamento terapêutico apropriado, com horários especiais, onde o paciente terá acesso a psicólogo, fonoaudiólogo e terapia ocupacional, psicomotricista, além de ter acompanhamento destes profissionais tanto na escola como em sua casa, interagindo com os pais, para que eles possam acompanhar a evolução da criança e poder tirar dúvidas. Os psicólogos trabalham a ciência ABA. Os fonoaudiólogos do CETEA têm habilitação em PROMPT, pois a qualidade no fornecimento das terapias é o pilar.