Educação
Semana da Educação terá greve geral e ação por paz nas escolas em Alagoas
Programação nacional será entre os dias 24 e 28 de abril e pauta é a defesa da educação pública
Defesa do piso e carreira da educação, revogação do novo ensino médio, contra a violência e o sucateamento nas escolas públicas do ensino básico. Essas são as principais pautas da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que acontece no Brasil inteiro a partir do dia 24 de abril. Com uma programação que inclui Greve Nacional no dia 26, a iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), e a organização nos estados ficará por conta dos sindicatos filiados. Em Alagoas, o Sinteal.
“É um momento em que unificamos as mobilizações de todo o país para promover e ampliar as denúncias sobre os problemas que a educação pública sofre no país, e sobre pautas que estão na nossa agenda atual, que na prática atingem, direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira”, diz o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.
A greve aqui em Alagoas já foi confirmada em assembleias da rede estadual e municipais, que estão sendo realizadas pelo Sinteal. Em Maceió, acontecerá um ato público, às 9h do dia 26/04, com concentração em frente ao Palácio do Governo. “Vamos cobrar, entre outras coisas, que todos os gestores implantem o percentual do piso nacional para todas/os as/os trabalhadoras/es da educação, em todos os níveis da carreira”.
Além do ato de rua, o Sinteal convoca a categoria e a sociedade alagoana para acompanhar todas as lives que a CNTE vai promover diariamente – sempre às 19hs – ao longo da Semana Nacional. “É importante que a categoria e a sociedade alagoana compreendam o que está acontecendo na Educação, que é um projeto que não atinge apenas quem trabalha diretamente no “chão da escola”. Vamos ter debates com especialistas, pesquisadoras/es, para informar e refletir juntos sobre o tema”, disse Girlene Lázaro, secretária de Assuntos Educacionais do Sinteal e dirigente da CNTE.
A secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda de Oliveira Andrade, defende a necessidade de as escolas e os estudantes do Ensino Médio denunciarem problemas como a falta de professoras/es e a ausência de aulas ou disciplinas ministradas em formato remoto. Além das matérias inadequadas, que alunos e alunas têm tido, e que afetam diretamente o desenvolvimento nessa etapa da educação básica fundamental para a formação e para que cheguem à universidade.
“Essa é uma semana para refletirmos sobre o Novo Ensino Médio e, no dia vinte e seis, para realizarmos grandes atos país a fora e conseguirmos dar um importante recado à sociedade. Fazer com que compreendam que esse ensino médio não agrega conhecimento e que estamos diante de um crime com a negação ao direito à educação de qualidade para nossa juventude”, desabafa a dirigente.
No último dia (28/04), o Sinteal organizará uma ação pela paz nas escolas. “Esse momento de terror tem afetado muito a saúde física e mental da nossa categoria e de toda a comunidade escolar. Então estamos organizando um dia na programação para focar no tema, apoiar as escolas e cobrar soluções que protejam a escola e não a transformem em um espaço de alerta permanente”, diz Izael.
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