Educação

Como a viagem pedagógica pode ajudar no desenvolvimento dos alunos

Instrumento educacional pode ser utilizado ao longo de toda a educação básica

Por Assessoria 22/06/2018 08h25
Como a viagem pedagógica pode ajudar no desenvolvimento dos alunos
Reprodução - Foto: Assessoria
Estimular a aprendizagem do aluno é uma das principais funções dos educadores. Para isso, é necessário que tenham à disposição diversos instrumentos para incentivar a busca de conhecimento dentro e fora da sala de aula. Uma das formas de alcançar esse objetivo são as saídas e viagens pedagógicas e educacionais. Diferentes do tradicional “passeio escolar”, tem como principal objetivo criar atividades educacionais que fujam do ambiente da escola e que não sejam só para diversão, mas também uma lição. Para mostrar como as viagens pedagógicas desenvolvem competências e habilidades necessárias para os alunos do ensino fundamental até a conclusão do ensino médio, Fellipe Franco, responsável pelas viagens pedagógicas da Amaze, explica como esse instrumento educacional pode ser utilizado ao longo de toda a educação básica. “É necessário elaborar os programas de viagens e saídas pedagógicas de acordo com cada etapa escolar. Buscando sempre desenvolver fundamentos que são essenciais à formação do cidadão integral”, explica Franco. HORA DE UNIR APRENDIZAGEM E DIVERSÃO Imagine estar em uma aula ao ar livre, com os professores mostrando na prática o que falam e com muitos momentos de lazer. Essa com certeza será uma experiência e uma lição que ficará sempre guardada na vida do aluno. “As viagens pedagógicas têm como objetivo essa união. Os alunos saem para se divertir sim, mas a parte acadêmica está sempre em destaque. Afinal, já dizia Rubem Alves “todo saber deve ser saboroso””, comenta Fellipe. As possibilidades de conteúdo a serem abordados com os alunos neste modelo de viagem são muitos. “Uma escola pode levar os seus alunos do ensino fundamental I para conhecer a Cidade das Abelhas, em Embu das Artes. No destino o educador não precisa ficar preso simplesmente a vida das Abelhas, mas pode ensinar sobre meio ambiente, sons, cores e formas, grandezas e medidas, geometria e muitas outras coisas”, explica. Para a Orientadora Educacional, Angela Cristina Victorino, são muitos os benefícios que as viagens pedagógicas trazem para os estudantes. “A viagem à Mangaratiba com o nono ano, além de ser um momento único e inesquecível, todos os anos proporciona diversão com uma forte riqueza de valores. É um instrumento fundamental para a aprendizagem e aprofundamento de conteúdos trabalhados em sala e estimula o olhar crítico do educando, que a partir de momentos reais, poderá ir além dos livros e do trabalho realizado em sala de aula”, comenta. MUITOS OUTROS BENEFICIOS Para a criança e o adolescente, essas saídas educacionais fazem com que tudo que aprendem em sala de aula ganhe vida, tornando-se reais, desenvolvendo nos jovens estudantes o interesse em criar um mundo melhor, incentivando a preservação do meio ambiente, da natureza, da cultura e da história. A viagem educacional também é de grande importância para o desenvolvimento dos diversos tipos de alunos. “Ela proporciona o autoconhecimento e a possibilidade do aluno relacionar-se com os demais fora dos muros do Colégio. Sendo assim, o estudante poderá motivar-se, melhorando o seu rendimento escolar e se concretiza o elo emocional entre os alunos e os educadores. Ele também fortalecerá o conhecimento sobre seus gostos e aptidões, ajudando também na construção de seu próprio projeto de vida”, comenta a orientadora pedagógica, que atua na área a 20 anos. Algo que os educadores devem ficar atentos é o momento de escolher o destino da viagem. Todos os programas pedagógicos devem ter uma estrutura especializada e um programa direcionado. O destino e a atividade escolhida devem estar alinhados para complementar o que se aprende em sala de aula. “Essa também é uma oportunidade para integrar diversas áreas da educação. Por exemplo, os professores de biologia e história podem ensinar juntos ao viajarem para Paraty – RJ com seus alunos do ensino médio. Interdisciplinaridade e transversalidade são direcionamentos pedagógicos que devem nortear essa experiência”, conclui Fellipe Franco.