Educação
Estudantes conquistam mais de 100 medalhas de astronomia e astronáutica
Alunos do Colégio Poliedro têm destaque na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e na Mostra Brasileira de Foguetes
Estrelas, planetas, cometas, nebulosas e outros assuntos inerentes à astronomia despertam a atenção de muitos jovens. Nesta semana, alunos do Colégio Poliedro, de São Paulo, São José dos Campos (SP), Campinas (SP) e Rio de Janeiro, tiveram a confirmação de que aprenderam, de fato, parte importante desta ciência. Eles levaram para casa 138 medalhas da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) 2017, que ocorre dentro da OBA. Do total de prêmios, 43 se referem à MOBFOG e 95 a OBA. Mais de 8 milhões de estudantes já participaram dos desafios desta disputa até hoje.
As conquistas deste ano por parte do Poliedro representam um aumento de 27,8% no número de medalhes conquistadas com relação a 2016. Somente os alunos da unidade de São José dos Campos obtiveram 16 medalhas de ouro, 68 de prata e 32 de bronze. “A OBA e a MOBFOG são olimpíadas muito importantes porque, além de incentivar os alunos a estudarem disciplinas como Física, Matemática e Geografia, despertam o interesse dos jovens pela Ciência e Tecnologia ao abrir portas para o universo da Astronomia prática e teórica”, aponta Lucas Nyari, analista de suporte a olimpíadas do Colégio e Curso Poliedro.
Para se preparar, os estudantes passaram por um treinamento de 10 semanas, no qual aprenderam os assuntos mais relevantes abordados na OBA e foram submetidos a testar seus conhecimentos em provas dos anos anteriores. “Sendo uma prova de muita interpretação, a melhor preparação possível é a resolução de provas de anos anteriores”, afirma Pedro Rodrigues Corrêa, de 17 anos, medalhista de ouro na OBA e prata na MOBFOG.
Desde pequeno, uma das paixões de Pedro é exatamente a Astronomia e Astrofísica, o que o faz pesquisar e ler sobre o tema. De acordo com ele, ao participar de olimpíadas científicas como essa, os alunos saem da rotina do conteúdo da sala de aula, o que os estimula a buscar outros tipos de informação. “O estudante, assim, abre seus horizontes, algo que pode até influenciar na decisão de sua profissão”, completa.
Os melhores classificados na OBA se classificam para as pré-seletivas das olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2018. E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas na Jornada Espacial, onde recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.
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