Economia
Crédito em Alagoas supera desempenho nacional, com alta de 15,2%, aponta Etene
Estado fica atrás apenas do Maranhão no ranking do avanço do crédito no Nordeste, em ritmo acima do Brasil
O saldo de crédito de Alagoas registrou alta de 15,2% nos últimos doze meses, na posição de junho deste ano, atrás apenas do Maranhão (incremento de 16,5%) entre os estados do Nordeste, e acima do Brasil, que obteve crescimento de 10,7% no acumulado do período. A análise, baseada em dados do Banco Central, é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área do Banco do Nordeste (BNB) voltada à pesquisa sobre economia da região.
De acordo com o Etene, o avanço no saldo de crédito de Alagoas foi puxado pelo setor de serviços e pelo consumo das famílias. O crédito destinado para pessoas jurídicas no estado apresentou crescimento de 23,4%, e para pessoas físicas de 12,2%.
Para o superintendente estadual do BNB em Alagoas, Sidinei Reis, a análise revela um crescimento do crédito destinado ao setor produtivo, com impactos positivos para o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. “Sem dúvida, o Banco do Nordeste tem grande participação nesse incremento do crédito no estado. Em 2024, respondemos por 50% de todos os financiamentos de longo prazo realizados em Alagoas e por 54% da totalidade do crédito rural. São recursos aportados na economia alagoana destinados a investimentos em atividades produtivas”, ressalta.
Nordeste
Ainda segundo o Etene, o agregado da região Nordeste atingiu um saldo total das operações de crédito de R$ 943 bilhões no período, crescendo 13,6% em doze meses. O avanço no crédito ocorreu em todos os estados nordestinos, com a liderança do Maranhão, que apresentou incremento maior na carteira de crédito para pessoas físicas (17,2%) no comparativo com as operações para as pessoas jurídicas (14,1%).
Em relação ao cenário nacional, o Nordeste se manteve como a segunda região de maior crescimento do crédito, atrás apenas da Região Norte, que elevou a carteira de crédito em 16,8% em doze meses.
O estudo do Etene atribui o bom desempenho da região a fatores como aumento da renda, diminuição do desemprego e fortalecimento de políticas públicas de fomento.
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