Economia

Associações brasileiras têm nível “moderado” de engajamento, aponta estudo exclusivo Association Engagement Index, da MCI

Brasil seguiu movimento global e ouviu 1021 pessoas de 15 diferentes segmentos da economia; pesquisa mundial envolveu 118 países e 51 associações

Por Assessoria 15/09/2023 11h38
Associações brasileiras têm nível “moderado” de engajamento, aponta estudo exclusivo Association Engagement Index, da MCI
A pesquisa em nível nacional foi realizada entre março e julho deste ano, ouviu 1021 entrevistados - Foto: ilustração (internet)

 A MCI, empresa global de mais de 30 anos que atua na área de marketing e eventos, em mais de 30 países, inclusive no Brasil, acaba de apresentar a Association Engagement Index Brazil 2023 – estudo exclusivo e único no Brasil que mede a força do relacionamento e o resultado de táticas de engajamento de associações de classe através da visão de seus membros. E aponta onde as instituições deveriam melhorar parar atender as expectativas dos seus associados.

A pesquisa em nível nacional foi realizada entre março e julho deste ano, ouviu 1021 entrevistados entre membros e clientes de 15 associações diferentes dos setores de agronegócio, contabilidade, energia, indústria, marketing, medicina, Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e Varejo. A pesquisa seguiu uma metodologia 100% online e anônima. No âmbito global, o estudo semelhante realizado em 2022 envolveu 118 países e 51 associações, tendo ouvido 12.700 pessoas.

Da amostra consultada, 29% têm até 2 anos de relacionamento com a associação; 30% de 3 a 10 anos; 36% mais de 11 anos. Em âmbito geral, o nível de engajamento com as associações é considerado moderado no Brasil. Uma vez que a reputação e a especialização no assunto são consideradas altas, mas requer melhorias no que se refere a acesso, inovação e representação das necessidades individuais quando a análise e volta para associações empresariais.

De acordo com a diretora de Soluções para Associações da MCI Brasil, Renata Pozza, “para melhorar a performance das Associações e Sociedades de Classe, é essencial personalizar as jornadas dos associados e empresas, permitindo que eles escolham os canais de preferência para eventos e demais iniciativas da entidade. Os produtos e serviços devem oferecer essa flexibilidade, abrangendo todas as preferências. Não é mais viável esperar que os associados se adaptem às nossas escolhas, é nossa responsabilidade adaptar nossas ofertas para cada perfil, impulsionando o progresso e a excelência da experiência”. O que fica evidente com pesquisa quando se coloca o Brasil versus o restante do mundo é que os desafios são semelhantes, destaca Renata, que ainda comenta outro desafio: ações presenciais x ações virtuais.

O Brasil chamou a atenção para o resultado do levantamento referente à preferência por eventos online. Enquanto no restante do mundo, 16% preferem essa opção, o Brasil ficou com 23%; ao analisar os eventos presenciais, o Brasil ficou com 19% e o restante do mundo 27%. No entanto, quando a análise é sobre ações híbridas (online e presencial), o Brasil se equipara ao restante do mundo, com 58% e 56%, respectivamente.

E quando o assunto canaliza para os formatos dos eventos o cenário é o seguinte: conferências e congressos têm 48% da preferência pelo presencial; eventos de networking dividem 37% presencial e 39% híbridos; comitês e grupos de interesse têm o seguinte cenário: 18% presencial, 30% online e 45% híbridos. “Estamos em uma País que precisa do contato, da presença. É natural que esses indicadores tendam a privilegiar as ações presenciais”, comenta Renata.

“Essa bússola para as associações é uma oportunidade para repensarem suas estratégias para 2024. Não basta fazer, é preciso entender anseios do seu público para entregar aquilo que a fará ser ainda mais forte”, ressalta a executiva que destaca dica para associações: “concentre suas ações nos 3C´s do Engajamento: Choice (Escolha); Channel (Multicanal) e Customization (Customização), isso certamente vai gerar mais engajamento e consequentemente maior representatividade”.


Para o executivo Daniel Sakamoto, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que aceitou participar do levantamento, "foi muito bom, pois os dados nos ajudam a entender melhor nossos membros e associados, nos permitindo atuar de forma cada vez mais eficaz. Uma entidade representativa deve sempre estar atenta a seus pontos fortes e áreas de otimização. Certamente esse trabalho contribui para a tomada de decisões estratégicas na condução das nossas atividades.”

A análise e aprofundamento dos resultados da pesquisa serão apresentados no evento "Highlights Conecta A Weekend. Além dos números: como os resultados da pesquisa nacional do mercado associativo podem impulsionar a performance da sua associação". A realização é da comunidade Conecta Associações by MCI Brasil, exclusivo para líderes e gestores de associações e sociedades de classe convidados.

O relatório completo pode ser encontrado em: https://mci-associationengagement.com.br/indice/

Sobre a MCI


A MCI possui mais de 30 anos de experiência na construção de comunidades, por meio de equipes presentes em mais de 60 escritórios em 31 países. Disposta a transformar os desafios dos clientes em oportunidades de forma estratégica, atua como consultora e parceira e já entregou mais de 5.500 campanhas e ativações para mais de 1.200 clientes ao longo dos anos.  Outros detalhes: www.wearemci.com/pt