Economia
Estudo revela impactos econômicos, sociais e ambientais da concessão de saneamento em Alagoas
Projeção é que investimentos gerem ganhos de R$ 3 bilhões no PIB em 12 anos
Em 12 anos, a concessão dos serviços de saneamento deve gerar um ganho de R$ 3,04 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas, 14,5 mil postos de trabalho até 2033, além de um acréscimo de R$ 404 milhões nas receitas municipais e de R$ 658,3 milhões nas receitas estaduais.
Essas projeções fazem parte do relatório "Impactos da Concessão dos Serviços de Saneamento de Alagoas", elaborado pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os dados serão apresentados em Maceió nesta quinta-feira, 25, durante a reunião mensal da diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea). “Os ganhos não são apenas econômicos, envolvem a melhor eficiência na prestação do serviço com robustos investimentos e ainda os impactos sociais e ambientais. Isso porque tem impacto social e na saúde da população, com a geração de empregos e a universalização da oferta de água e esgoto”, disse o presidente da Fiea, empresário José Carlos Lyra de Andrade.
Para detalhar o estudo aos empresários alagoanos, virão à capital o gerente executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Carraro Teles, o diretor executivo da ABCON, Percy Soares Neto e a superintendente técnica da Associação, Ilana Ferreira.
Benefícios indiretos
O documento elaborado pela ABCON mostra ainda os benefícios indiretos da concessão dos serviços de saneamento. O setor da Construção Civil em Alagoas, por exemplo, deve registrar alta de R$ 824,1 milhões em produção e gerar 6,2 mil postos de trabalho; os serviços de investimentos, tais como engenharia, contabilidade, TI, dentre outros, terão um impacto R$ 56,5 milhões em saneamento e irão gerar 489 empregos no estado, que possui uma demanda reprimida.
Atualmente, de acordo com o estudo da ABCON, cerca de 767,5 mil alagoanos não possuem acesso ao serviço de abastecimento de água e apenas 22,9% da população têm o seu esgoto coletado.
“Ao todo, são 74 municípios (73% do total) divididos nos blocos A, B e C, e mais de 2,6 milhões de pessoas beneficiadas (76% da população). Já nos primeiros 12 anos de concessão, serão investidos R$ 4,9 bilhões e, ao longo de todo o projeto, o total investido chegará a R$ 5,5 bilhões. Além disso, a outorga total obtida nos leilões foi de R$ 3,6 bilhões”, ressalta o documento.
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