Economia

Wall Street recua com alerta de Trump sobre China, na véspera de decisão do Fed

Índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,24%, a 8.274 pontos

Por Reuters 30/07/2019 21h27
Wall Street recua com alerta de Trump sobre China, na véspera de decisão do Fed
Reprodução - Foto: Assessoria
As principais bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta terça-feira, em meio à queda em ações do setor de tecnologia, após alerta emitido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China. Embora as negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo tenham continuado em Xangai nesta terça-feira, Trump advertiu a China contra a tentativa de esperar o fim de seu primeiro mandato para finalizar um acordo. “Grandes empresas multinacionais de tecnologia são muito sensíveis às questões comerciais e tarifárias com a China”, disse Joseph Sroka, diretor de investimentos da NovaPoint. O setor de consumo discricionário também pesou sobre o mercado, enquanto investidores operaram ao longo do dia na expectativa pela decisão de juros do Federal Reserve, na quarta-feira. Os participantes do mercado vão buscar pistas de como o banco central dos EUA prosseguirá até o fim do ano na política monetária. Muitos analistas dizem que um corte de 25 pontos-base nas taxas de juros está totalmente precificado no mercado. “A mensagem que isso envia ao mercado é que o Fed apoia a expansão econômica”, disse Sroka. “E também que eles (do Fed) estão cientes dos problemas de comércio e tarifas que causam alguma desaceleração, e um pequeno corte amanhã reforça que as taxas estão mais propensas a cair do que subir no médio prazo, o que os mercados vêem como um sinal positivo.” O índice Dow Jones caiu 0,09%, a 27.198 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,26%, a 3.013 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,24%, a 8.274 pontos. As ações da Apple ganhavam mais de 3% no pós-mercado, depois de a fabricante do iPhone divulgar resultados trimestrais que superaram as expectativas dos analistas e de o presidente-executivo da empresa, Tim Cook, dizer que a companhia viu “uma melhora significativa na China”.