Economia
Cesta básica nordestina tem a maior queda do país em setembro
Dentre as capitais da região, Maceió foi a que apresentou maior redução (-5,2%)
A cesta básica do Nordeste apresentou a maior redução de preços do Brasil em setembro (-4,2%). Em termos monetários, a Região fechou o mês com a cesta mais barata, custando R$ 339,66, valor significativamente inferior ao da brasileira (R$ 384,82), que sofre impacto principalmente pela cesta do Sudeste (R$ 416,43), a mais cara do país.
Contribuíram para o resultado regional os preços do tomate (-17,3%), feijão (-12,8%) e arroz, farinha e batata (-3,3%). O índice nordestino acompanha tendência nacional, com redução nos preços das cestas de todas as regiões. O resultado é uma queda de 2,3% na cesta alimentar brasileira no último mês.
Apesar da queda dos preços em setembro, na avaliação dos últimos 12 meses, a cesta nordestina apresenta variação positiva, com +4,2%, valor bem superior ao acumulado das demais regiões: Sul (+1,9%), Sudeste (+0,2%), Norte (-0,5%) e Centro-Oeste (-0,9%).
Os números fazem parte de pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em dados do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo está disponível no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.
Capitais
Todas as capitais nordestinas apresentaram redução no preço de suas cestas básicas em setembro. As maiores quedas ocorreram em Maceió (-5,2%), Fortaleza (-4,9%) e João Pessoa (-4,6%). As demais capitais também tiveram quedas significativas no custo do conjunto de alimentos essenciais no último mês: Salvador (-4,1%), São Luís (-4,0%), Natal (-3,6%), Recife (-3,5%) e Aracaju (-2,7%).
Apesar da queda no mês, Fortaleza permanece com a cesta básica mais cara no Nordeste (R$ 370,46), 9,1% maior que a média nordestina e 16,3% acima de Salvador (R$ 318,52), a mais barata dessa Região. O preço elevado dos alimentos básicos na capital cearense reflete a alta dos preços de produtos cotados em 2017, com destaque para a banana (+18%) e o leite (+6,8%).
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