Economia
Dow Jones e S&P fecham com ligeira alta após decisão do Fed
Fed manteve a taxa de juros, como era amplamente esperado, mas as expectativas dos investidores mudaram para dezembro

O S&P 500 e o Dow Jones encerraram esta quarta-feira com ligeira alta, marcando novas máximas recordes, após o Federal Reserve sinalizar que espera outro aumento na taxa de juro até o fim do ano e divulgar a programação para reduzir o balanço patrimonial.
O índice Dow Jones subiu 0,19 por cento, a 22.412 pontos. O S&P 500 ganhou 0,06 por cento, a 2.508 pontos. O Nasdaq recuou 0,08 por cento, a 6.456 pontos.
O Fed manteve a taxa de juros, como era amplamente esperado, mas as expectativas dos investidores mudaram para dezembro, após o banco central norte-americano sinalizar mais uma alta de juros até o fim do ano, apesar de recentes dados de inflação fraca.
Como previsto, o Fed disse que começa em outubro a cortar os 4,2 trilhões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA garantidos por hipotecas, inicialmente reduzindo em até 10 bilhões de dólares a cada mês o valor dos títulos vencidos para reinvestir.
As ações do setor financeiro subiram após a declaração do Fed, já que os rendimentos dos Treasuries aumentaram com a expectativa de taxa de juros mais elevadas, enquanto as ações de serviços públicos caíram com preocupações de que o setores considerados defensivo ficariam menos atraentes diante de uma taxa de juros maior.
Enquanto alguns investidores disseram que o tom do Fed foi mais “hawkish” do que o esperado, outros ficaram felizes de que a chair do Fed, Janet Yellen, tenha reiterado sua posição de que reduzir o balanço patrimonial dependerá de dados.
“A coisa mais importante que Yellen precisava para se comunicar com o mercado era de que o plano de venda de títulos e os aumentos da taxa de juros não estava no piloto automático”, disse Jason Pride, diretor de estratégia de investimentos da Glenmede, na Filadélfia.
Após o comunicado do Fed, os operadores apostavam em cerca de 67 por cento de chance de uma alta de juros em dezembro, em comparação com 51 por cento minutos antes, de acordo com a ferramenta FedWatch do Grupo CME.
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