Economia
BNDES quer que JBS abra processo contra irmãos Batista
Processo decorre das delações em maio, que forçaram a gigante do setor de carnes a iniciar um programa de venda de ativos para levantar R$ 6 bilhões

O BNDES divulgou no final desta segunda-feira (15) que vai defender em assembleia de acionistas da JBS, marcada para 1 de setembro, que a empresa abra processo de responsabilidade contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por prejuízos causados à companhia.
O processo defendido pelo BNDES é decorrente das delações premiadas dos Batista e de ex-executivos da JBS e da holding J&F acertadas em maio e que forçaram a gigante do processamento de carne a iniciar um programa de venda de ativos para levantar R$ 6 bilhões.
O banco de fomento, um dos principais acionistas da JBS, também afirmou que vai defender a saída de Wesley Batista da presidência executiva da companhia. Em junho, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, defendeu o afastamento da família do comendo da JBS.
O BNDES quer que o processo seja aberto em até 90 dias da realização da assembleia e a contratação de auditoria externa independente para apuração dos danos causados pelos crimes confessados pelos executivos e "identificação de eventuais outros responsáveis pelos danos".
O BNDES é o segundo maior acionista da JBS, atrás apenas da família Batista. Eles são donos de 21,3% da empresa, por meio da BNDESpar, seu braço de participações. A FB Participações, empresa que reúne os negócios da família Batista, detém 42,5% da JBS. As demais ações estão nas mãos de minoritários.
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