Economia

Bovespa opera em queda, à espera de definições na cena política local

Na véspera, o índice fechou em queda de 0,12%, a 63.154 pontos

Por G1 06/07/2017 16h14
Bovespa opera em queda, à espera de definições na cena política local
Reprodução - Foto: Assessoria
O Ibovespa passou a operar em queda nesta quinta-feira (6), com investidores cautelosos diante do cenário político local, ainda à espera de definições sobre as reformas políticas, depois que o Senado aprovou urgência na última terça-feira (4) a tramitação da reforma trabalhista. Com o cenário externo mais desfavorável a ativos de risco, os investidores evitam grandes apostas, de acordo com a Reuters.

Às 14h50, o Ibovespa caía 1,07%, a 62.479 pontos.

Destaques

Perto do mesmo horário, as ações da Eletrobras lideravam as maiores altas, com avanço perto de 14% nas ordinárias e 10% nas preferenciais. Autoridades do Ministério de Minas e Energia disseram nesta quinta-feira que as medidas apresentadas na quarta-feira para reforma do setor elétrico, atraindo investidores privados e facilitando privatizações de ativos por estatais federais, podem ter um impacto final positivo para o consumidor e empresas do setor, de acordo com a Reuters.

As ações preferenciais da Petrobras operavam sem rumo definido, enquanto as preferenciais da Cemig tinham altas próximas superiores a 3%. A Copel também era destaque positivo, avançando 3,6%.

As ações ordinárias da Estácio caíam 2%, entre maiores perdas. As ações preferenciais da Vale também caíam. As preferenciais da Braskem tinham queda de mais de 2%.

Cenário Externo

A ata da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) mostrou que a autoridade monetária abriu a porta para retirar do comunicado uma promessa antiga de expandir ou prorrogar o programa de compra de ativos, de acordo com a Reuters.

Além disso, aumentaram os receios geopolíticos após os Estados Unidos alertarem na véspera que estão prontos para usar a força caso seja necessário para interromper o programa de mísseis da Coreia do Norte.

Cenário Local

Com a aprovação da urgência da tramitação da reforma trabalhista, os aliados do Palácio do Planalto conseguem evitar que o texto volte para nova análise das comissões, caso sejam apresentadas emendas (sugestões de alterações) ao texto, acelerando a tramitação.

Ontem, os advogados do presidente Michel Temer entregaram à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sua defesa contra denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,12%, a 63.154 pontos.