Economia

Bovespa fecha em alta nesta sexta e acumula avanço de 4,43% no semestre

Na véspera, o Ibovespa encerrou em 62.238 pontos, alta de 0,36% no dia

Por G1 30/06/2017 19h55
Bovespa fecha em alta nesta sexta e acumula avanço de 4,43% no semestre
Reprodução - Foto: Assessoria
O principal índice da B3 (antiga BM&FBovespa, a bolsa brasileira), fechou em alta nesta sexta-feira (30), último pregão de junho. O mercado continua cauteloso diante da denúncia envolvendo o presidente Michel Temer pelo crime de corrupção passiva. Na véspera, o governo conseguiu aprovar a reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e fixar uma meta de inflação mais baixa do que a atual para os anos de 2019 e 2020.

O Ibovespa encerrou a sessão a 62.899 pontos, alta de 1,06% no dia e de 2,96% na semana.

No mês, o índice acumula leve alta de 0,29% e, no semestre, avanço de 4,43%.

Na quinta-feira, o índice terminou o pregão a 62.238 pontos, alta de 0,36% no dia.

Destaques do dia

As ações ordinárias da CSN lideraram as altas do dia, subindo 4,51%. As da JBS vieram na sequência, com avanço de 3,65%. As preferenciais da Petrobras subiram 1,56% e as da Vale, 0,11%.

Na outra ponta, as ações ordinárias da Fibria tiveram as maiores perdas, de 1,49%, seguidas pelas da Ecorodovias, que caíram 0,38%.

Cenário local e externo

Até meados de maio, antes de surgirem as acusações contra Temer, o Ibovespa mostrava alta acumulada superior a 10% no ano, e rondava o patamar de 67 mil pontos. No entanto, a crise política derrubou o índice para um novo patamar, ao redor de 62 mil pontos.

Wall Street registrava leves ganhos nesta sexta-feira, após as fortes quedas da véspera, com as ações do setor de tecnologia ensaiando uma recuperação. O índice S&P 500 tinha leve alta de 0,12%.

"Diante do melhor quadro no exterior, esperamos uma sessão mais favorável por aqui. O quadro doméstico é que não contribui muito, e pode tornar os movimentos menos claros e direcionais", escreveram analistas da corretora Guide Investimento em nota a clientes.

As atenções permanecem voltadas para o desenrolar da crise política e no seu impacto sobre o andamento das reformas no Congresso Nacional. Neste sentido, a trabalhista deu mais um passo esta semana e o governo espera sua votação no plenário do Senado na próxima semana.

Já a votação da reforma da Previdência parece menos provável neste momento, "com Temer precisando lutar pela sobrevivência", disse a equipe da Guide.